Os EUA poderão atacar outros líderes iranianos, se a República Islâmica retaliar pela morte do comandante da força de elite do Irão, Qassem Soleimani, disse hoje o chefe da diplomacia norte-americana.
A televisão estatal do Irão está hoje a avançar que o país vai abandonar o tratado nuclear assinado em 2015, deixando de respeitar os limites relativamente ao enriquecimento e armazenamento de urânio.
A Arábia Saudita não foi consultada por Washington sobre o ataque que matou o general iraniano Qassem Soleimani, disse hoje uma autoridade saudita, enquanto o seu país tenta neutralizar as crescentes tensões na região.
Uma maré humana encheu as ruas de Ahvaz neste domingo, no primeiro de três dias de homenagem nacional no Irão ao general Qassem Soleimani, morto na sexta-feira num ataque americano no Iraque.
O ministro dos Negócios Estrangeiros iraniano alertou o Presidente dos Estados Unidos sobre as novas ameaças que fez ao Irão e o exército iraniano também disse que Donald Trump não se atreverá a atacar o seu país.
O presidente americano escreveu, na noite de sábado, na sua conta de Twitter que os Estados Unidos identificaram 52 locais a atacar no Irão, caso haja algum ataque a alvos americanos. 52 porque é o número de americanos feitos reféns em 1979, na embaixada dos Estados Unidos em Teerão.
O chefe da diplomacia europeia, Josep Borrell, sublinhou hoje a necessidade de travar uma escalada violenta no Médio Oriente após a morte do general iraniano Qassem Soleimani num ataque norte-americano em Bagdade.
Dezenas de milhares de iraquianos, incluindo governantes, participaram do funeral das vítimas do ataque aéreo dos Estados Unidos em Bagdad, na sexta-feira, que provocou uma escalada de tensão no Médio Oriente.
O Papa fez hoje um novo apelo ao "dom da paz”, depois da recente escalada da tensão entre os Estados Unidos e o Irão, que Francisco não mencionou diretamente na sua declaração.
O Presidente iraniano, Hassan Rohani, alertou hoje que os Estados Unidos vão sofrer "as consequências" do assassínio do general Qassem Soleimani "não apenas hoje, mas ao longo dos próximos anos".
O Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou hoje que o general iraniano Qassem Soleiman foi morto para "parar uma guerra" e que o país "está pronto e preparado" para qualquer resposta por parte de Teerão.
O Governo português está a acompanhar “com grande preocupação” os recentes desenvolvimentos no Iraque, após a morte de um alto comandante iraniano num ataque norte-americano em Bagdad, e apelou hoje à “máxima contenção” para evitar um agravamento da situação.
Dezenas de milhares de pessoas manifestam-se hoje em Teerão para denunciar os "crimes" norte-americanos, constatou um jornalista da agência France Presse, após a morte de um alto comandante iraniano num ataque norte-americano em Bagdad.
O líder supremo iraniano nomeou Esmail Qaani como o novo chefe da força Al-Quds após a morte do seu comandante esta sexta-feira, 3 de janeiro, num ataque americano no aeroporto de Bagdade.
O Presidente iraniano garantiu hoje que o Irão e “outras nações livres da região” vão vingar-se dos Estados Unidos pela morte do general iraniano Qassem Soleimani, na sequência de um ataque aéreo norte-americano em Bagdad.
O poderoso general Qasem Soleimani, que morreu esta sexta-feira em Bagdade num ataque norte-americano, era uma das pessoas mais populares do Irão e um temido adversário dos Estados Unidos e dos seus aliados.
A Rússia, França e China alertaram hoje para as consequências do assassínio em Bagdad do general iraniano Qassem Soleimani, num ataque norte-americano considerado pelos russos como "perigoso" e que pode levar ao "aumento das tensões na região".
O Governo do Irão negou hoje estar envolvido no ataque contra a embaixada dos Estados Unidos da América (EUA) no Iraque, que se iniciou na terça-feira, advertindo as autoridades americanas sobre qualquer erro de cálculo e ato imprudente.
Um terramoto de magnitude 5 atingiu hoje o sul do Irão, perto da única central nuclear do país, não existindo informações de ter causado danos ou feridos.
Os Estados Unidos anunciaram hoje novas sanções contra o Irão, visando várias empresas de transporte, em mais uma demonstração da sua "campanha de pressão máxima" contra Teerão, por retaliação ao programa nuclear.
Mais de 7.000 pessoas foram detidas por participarem nos protestos desde meados de novembro no Irão, segundo a ONU, que criticou hoje a falta de transparência em relação às vítimas e ao tratamento que estas estão a receber.
O líder supremo do Irão aprovou as recomendações de um relatório oficial propondo o reconhecimento como "mártires" dos mortos nos recentes distúrbios no país sem que tenham "desempenhado qualquer papel", indicou hoje o seu portal na Internet.
A empresa estatal de combustível nuclear da Rússia, TVEL, indicou hoje que suspendeu um projeto de investigação com o Irão, incompatível com a decisão de Teerão de retomar o enriquecimento de urânio.