Famílias de quatro reféns luso-israelitas, sequestrados há dois meses pelo grupo extremista islâmico Hamas, juntaram-se hoje na sinagoga de Lisboa para rezar pela sua libertação e o “fim do pesadelo”.
O movimento islamita palestiniano Hamas rejeitou hoje qualquer negociação ou libertação de reféns caso Israel prossiga os ataques contra a Faixa de Gaza, após as forças israelitas terem anunciado a terceira fase da sua ofensiva no enclave.
O grupo islamita Hamas administrou tranquilizantes a alguns dos reféns antes da sua libertação para os fazer parecer mais relaxados e felizes, declarou hoje um representante do Ministério da Saúde de Israel.
A coordenadora humanitária da ONU para o Território Palestiniano Ocupado alertou hoje que um cenário "ainda mais infernal" está prestes a desenrolar-se em Gaza, estando reunida a "fórmula clássica" para epidemias e um desastre de saúde pública.
O Conselho de Segurança Nacional de Israel elevou hoje os avisos de viagem para a maioria dos países europeus, especialmente os situados no extremo ocidental do continente, que foram colocados no nível de ameaça dois.
Representantes israelitas e palestinianos trocaram hoje acusações mútuas de genocídio no Conselho de Direitos Humanos das Nações Unidas, em Genebra, em vésperas do 75.º aniversário da Convenção para a Prevenção e a Repressão do Crime de Genocídio.
Manifestantes israelitas sairam hoje à rua em Telavive, Haifa e Cesareia para protestar contra o primeiro-ministro israelita Benjamin Netanyahu e pedir a sua demissão.
O Comité para a Proteção dos Jornalistas (CPJ) calcula que pelo menos 61 jornalistas morreram na guerra entre Israel e o Hamas, uma das mais sangrentas para o jornalismo desde que a organização começou a recolher informações em 1992.
O Presidente de França, Emmanuel Macron, avisou hoje Israel para a necessidade de clarificar o objetivo da "destruição total do Hamas", pois tal pode traduzir-se em "dez anos" de guerra, e apelou para "esforços redobrados para um cessar-fogo duradouro".
Quando se começa alguma coisa, como uma guerra, é preciso pensar como ficarão as coisas quando acabar. Sem objectivos, não vale a pena agir. Neste caso, as quatro situações possíveis são impossíveis.
A presidente do Parlamento Europeu (PE) alertou hoje em Lisboa que a forma como Israel reagiu ao ataque do movimento islamita Hamas contra Israel importa e defendeu a proteção de todos os civis no conflito.
O primeiro-ministro, António Costa, lamentou hoje o fim trégua entre Israel e o movimento islamita palestiniano Hamas, que classificou como "uma péssima notícia" que representa o regresso à tragédia.
O ministro dos Negócios Estrangeiros português pediu hoje coragem a Israel e ao Hamas para retomar a trégua, que expirou na manhã de hoje, e iniciar o diálogo com vista a uma "solução de dois estados".
Israel anunciou que depois do fim da trégua e o reinício dos combates atacou cerca de "200 alvos terroristas do Hamas" na Faixa de Gaza, onde os bombardeamentos mataram cerca de 100 pessoas, segundo o Ministério da Saúde de Gaza.
Israel divulgou hoje um mapa que divide a Faixa de Gaza em centenas de setores, a fim de ordenar a retirada atempada dos civis, à medida que retoma a sua ofensiva aérea, terrestre e marítima contra o enclave palestiniano.
O secretário-geral da ONU, António Guterres, "lamenta profundamente" o recomeço das operações militares em Gaza após vários dias de tréguas, numa mensagem publicada hoje na rede social X (antigo Twitter).
As autoridades de Israel sabiam dos planos de ataque do Hamas há pelo menos um ano, mas descartaram a possibilidade por serem complicados de executar, avançou na quinta-feira o jornal The New York Times.
Portugal considera que o reconhecimento do Estado da Palestina “é algo que deve acontecer”, mas em coordenação com “alguns parceiros próximos” e num “momento com consequência para a paz”, disse hoje à Lusa o ministro dos Negócios Estrangeiros.
O Presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, confirmou hoje que há um cidadão brasileiro entre os reféns capturados no ataque promovido pelo movimento islâmico Hamas contra Israel em outubro passado.
A Comissão Europeia disse hoje que a União Europeia (UE) está disponível para retirar pacientes de hospitais na Faixa de Gaza mediante pedido das autoridades palestinianas, dados os bombardeamentos de Israel, após ter feito evacuações médicas na Ucrânia.
A embaixadora de Israel em Espanha foi chamada de regresso pelo Governo israelita "para consultas em Jerusalém", atendendo às "indignas declarações" do primeiro-ministro espanhol sobre a guerra em Gaza, anunciou hoje o executivo de Telavive.
A Justiça israelita retomará na segunda-feira o julgamento por alegada corrupção do primeiro-ministro, Benjamin Netanyahu, suspenso, como todos os casos considerados não-urgentes, pela guerra desencadeada a 7 de outubro pelo ataque do movimento islamita palestiniano Hamas em Israel.
O porta-voz do Exército israelita revelou que as suas forças mataram hoje três homens armados palestinianos por alegadamente representarem uma ameaça aos seus soldados, em violação da trégua do acordo com o Hamas.
O Presidente da Autoridade Palestiniana, Mahmud Abbas, instou hoje à realização de uma conferência internacional de paz para discutir a guerra na Faixa de Gaza e o longo conflito israelo-palestiniano.