Dos 250 reféns raptados no sul de Israel durante o ataque perpetrado pelo Hamas, 132 estão dados como desaparecidos, total em que se incluem 25 pessoas que morreram e cujos corpos não foram devolvidos, segundo as autoridades israelitas.
Na trégua que decorreu no final de novembro, foram libertados cerca de 100 reféns em troca de prisioneiros palestinianos detidos por Israel, num acordo que tinha também sido negociado através do Qatar.
Um grupo de famílias de reféns divulgou terça-feira um relatório que refere que pelo menos um terço das pessoas sequestradas sofre de doenças crónicas e necessita de tratamento, enquanto outros estão feridos ou adoeceram devido às condições de cativeiro.
O conflito em curso entre Israel e o Hamas, que desde 2007 governa na Faixa de Gaza, foi desencadeado pelo ataque em território israelita em 7 de outubro pelo movimento islamita palestiniano, considerado terrorista por Estados Unidos, União Europeia e diversos países.
Nesse dia, cerca de 1.200 pessoas foram mortas, na sua maioria civis e também perto de 400 militares, segundo os últimos números oficiais israelitas. Cerca de 240 civis e militares foram sequestrados, com Israel a indicar que mais de 100 permanecem na Faixa de Gaza.
Em retaliação, Israel, que prometeu destruir o Hamas, bombardeia desde 7 de outubro a Faixa de Gaza, onde, segundo o governo local liderado pelo Hamas, já foram mortas mais de 23.000 pessoas — incluindo perto de 9.000 crianças e adolescentes e 6.000 mulheres, 70% do total de vítimas mortais — e feridas mais de 59 mil, também maioritariamente civis.
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