O ex-ministro da Saúde do Brasil Eduardo Pazuello culpou hoje o estado do Amazonas e a empresa White Martins pela crise de abastecimento de oxigénio hospitalar para pacientes com covid-19 em janeiro passado, que causou dezenas de mortes.
O Supremo Tribunal Federal (STF) brasileiro autorizou hoje diligências da Polícia Federal, como depoimentos e acesso a e-mails, em inquérito que investiga a conduta do ministro da Saúde do país no colapso sanitário em Manaus.
A vacinação contra a covid-19 em Manaus, capital do estado brasileiro do Amazonas, foi hoje suspensa após denúncias de irregularidades na aplicação das doses, estando a ser investigada a receção do imunizante por pessoas não prioritárias.
A cidade brasileira de Manaus espera que o colapso sanitário na região seja contido com a chegada de 136 mil metros cúbicos de oxigénio da Venezuela, cuja escassez já matou 51 pessoas na região, segundo o Ministério Público.
O Hospital Beneficente Português de Manaus, fundado por imigrantes portugueses na capital do Amazonas, no Brasil, há 147 anos, está no limite de atendimento de pacientes com covid-19, que precisam de internamento ou oxigénio.
A abertura de um processo de destituição contra o Presidente brasileiro, Jair Bolsonaro, tem sido exigida nas últimas horas por vários políticos nas redes sociais, após a situação de emergência que afeta os hospitais de Manaus.
O Presidente brasileiro, Jair Bolsonaro, descreveu hoje como "terrível" a situação em Manaus, cidade que enfrenta um grave colapso sanitário por falta de camas e oxigénio, mas defendeu que o Governo "fez a sua parte".
O prefeito da cidade brasileira de Manaus, Arthur Virgílio, responsabilizou o Presidente, Jair Bolsonaro, e o seu discurso "mal-intencionado e de 'teenager'" (adolescente) pela situação atual que o Brasil enfrenta face à pandemia de covid-19.
Maria Nunes Sinimbú via o novo coronavírus como algo longínquo. Mas em menos de um mês, perdeu três filhos e dois cunhados para a doença em Manaus, capital do Amazonas, duramente afetada pela pandemia.
O Governador do Amazonas, Wilson Lima, disse hoje que pedirá a transferência de nove prisioneiros apontados como mandantes dos massacres que provocaram 55 mortos em quatro cadeias da cidade brasileira de Manaus, capital do estado.
Cerca de 600 casas foram destruídas pelas chamas e centenas de pessoas ficaram feridas em Manaus, capital do estado brasileiro do Amazonas, depois de um incêndio que começou na noite de segunda-feira.
A câmara municipal de Manaus, capital do Estado brasileiro do Amazonas, decretou o estado de emergencial social devido ao intenso processo de imigração dos indígenas da etnia Warao, da Venezuela.
Os líderes de um motim numa prisão do Brasil, que provocou 56 mortos, serão transferidos para prisões federais de maior segurança, disse o ministro da Justiça do país, Alexandre Moraes.