Uma mulher de 49 anos residente no norte de Moçambique e com nacionalidade portuguesa, raptada em 13 de abril, foi hoje libertada, disse à Lusa fonte que acompanhou o caso.
O número de deslocados registados após o ataque de 24 de março à vila de Palma, em Cabo Delgado, norte de Moçambique, ultrapassou na quinta-feira os 60.000, segundo dados da Organização Internacional das Migrações (OIM).
O conselheiro de Estado moçambicano Raul Domingos alertou hoje para o risco de intensificação da violência na província de Cabo Delgado, norte do país, com uma intervenção militar estrangeira, defendendo a remoção da "raiz socioeconómica" do conflito.
O enviado do secretário-geral das Nações Unidas para Moçambique considerou hoje que "não era fácil imaginar" que a degradação na segurança na província moçambicana de Cabo Delgado "poderia levar à situação atual", onde mais de 800.000 pessoas estão deslocadas.
A situação humanitária em Cabo Delgado, norte de Moçambique, justifica várias campanhas solidárias, tal é a dimensão da crise, disse hoje em entrevista à Lusa o escritor Mia Couto, ao dar a cara pela iniciativa de angariação de fundos Por Moçambique.
A suspensão dos trabalhos decorrente da "Declaração de Força Maior" no projeto da petrolífera Total em Moçambique vai manter-se em vigor até que o Governo garanta a segurança na província de forma verificável e sustentável.
O comandante-geral da Polícia da República de Moçambique (PRM) condenou hoje a onda de raptos que se regista no país, garantindo que as autoridades "estão a trabalhar" para esclarecer os casos.
As Forças governamentais moçambicanas abateram 41 "insurgentes" entre 28 e 30 de março, na sequência dos confrontos que se seguiram ao ataque rebelde do dia 24 à vila de Palma, disse hoje à Lusa um porta-voz militar.
Portugal vai apoiar com 250 mil euros projetos de organizações não-governamentais para o desenvolvimento (ONGD) na província moçambicana de Cabo Delgado, ao abrigo do mecanismo de resposta rápida a emergências, foi hoje anunciado.
O Instituto Nacional de Gestão de Desastres (INGD) de Moçambique assegurou hoje à Lusa que "tudo" está a ser feito para garantir um regresso à "normalidade" no distrito de Palma.
O secretário-geral da ONU, António Guterres, mostrou-se “profundamente preocupado” com a “possibilidade de grupos extremistas [estarem] a atuar em território moçambicano”, lê-se numa carta endereçada pelo próprio aos eurodeputados do PS Carlos Zorrinho e Isabel Santos.
O parlamento aprovou hoje o requerimento do CDS para a realização de uma audição ao ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros português, Augusto Santos Silva, sobre a situação na província de Cabo Delgado, no norte de Moçambique.
Pelo menos 11.000 pessoas fugiram da cidade moçambicana de Palma desde o ataque 'jihadista', a 24 de março, e milhares ficaram retidas na zona, disse hoje a Agência das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR).
O Instituto Nacional de Gestão e Redução do Risco de Desastres (INGD) de Moçambique anunciou hoje que cerca de 30 mil pessoas que continuam escondidas no distrito de Palma precisam de apoio urgente para os próximos 30 dias.
As Forças de Defesa e Segurança (FDS) moçambicanas assumiram "completamente" o controlo de Palma, alvo de ataques por grupos armados há 11 dias, disse hoje o porta-voz do Teatro Operacional Norte, Chongo Vidigal, falando a partir da vila.
O cardeal-patriarca de Lisboa manifestou hoje "muita tristeza" pelo conflito e crise humana em Pemba, norte de Moçambique, uma zona onde as riquezas naturais "não se repercutem em benefício dos que lá estão".
O Papa Francisco lembrou hoje a população de Cabo Delgado, em Moçambique, numa referência às vítimas do "terrorismo internacional", durante a sua mensagem de Páscoa.
Cerca de 9.900 pessoas, quase metade crianças, deslocadas de Palma devido à violência nesta vila de Cabo Delgado, em Moçambique, chegaram desde 24 de março aos distritos de Nangade, Mueda, Montepuez e Pemba, anunciaram hoje as Nações Unidas.
A petrolífera Total retirou hoje o resto do pessoal que mantinha no projeto de gás no norte de Moçambique, na sequência do ataque de dia 24 a Palma, disseram à Lusa diferentes fontes que acompanham as operações.
Mais de 9.000 pessoas fugiram da Vila de Palma, no norte de Moçambique, desde o ataque de grupos 'jihadistas', no dia 24 de março, relatou hoje o gabinete das Nações Unidas para a Coordenação de Assuntos Humanitários (OCHA).
A investigadora Jasmine Opperman afirmou hoje à Lusa que o autoproclamado Estado Islâmico (EI) recorreu a imagens simuladas na reivindicação do crédito pelo ataque a Palma, Moçambique, no passado dia 24, que lhe “foi oferecido” para efeitos de propaganda.
O Presidente moçambicano, Filipe Nyusi, disse hoje que o ataque a Palma "não foi o maior do que tantos outros" protagonizados pelos grupos armados que atuam em Cabo Delgado, assegurando que segue "segundo a segundo" as operações no terreno.
O porta-voz do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR) disse hoje estar "extremamente alarmado pelos trágicos acontecimentos" em Palma, no norte de Moçambique, anunciando estarem previstas missões em áreas remotas.
A Frente de Libertação de Moçambique (Frelimo, no poder) considerou hoje o ataque à vila de Palma "um ataque à soberania e ao desenvolvimento do país", assegurando que o Governo "está a ver" com os parceiros internacionais "formas de combate o terrorismo".