O Partido Ecologista “Os Verdes” (PEV) vai reunir-se na quinta-feira com elementos do Governo para um ponto de situação sobre a execução orçamental e para apresentar as reivindicações para o Orçamento do Estado para 2022 (OE2022).
O secretário-geral comunista disse hoje que uma crise política “deixa de estar em cima da mesa” quando houver soluções para os problemas do país e anunciou que as discussões sobre o próximo Orçamento do Estado arrancam esta semana.
A Associação Têxtil e Vestuário de Portugal (ATP) destaca a “imperiosa necessidade” de o Orçamento do Estado para 2022 (OE2022) conter medidas que reduzam os custos de contexto e a carga fiscal e promovam a capitalização das empresas.
A economista Susana Peralta apelidou, em entrevista à Lusa, a companhia aérea TAP de "espécie de 'zombie' buraco negro" da economia, no âmbito da discussão dos apoios que devem ser dados às empresas em 2022.
A Confederação do Turismo de Portugal (CTP) reforçou hoje o apelo ao Governo para, no próximo Orçamento do Estado, criar compensações do aumento dos preços da eletricidade e dos combustíveis, facilitando assim a retoma da atividade turística.
O presidente do PSD alertou hoje que, se o Governo ceder às pretensões de BE e PCP, haverá "um aumento brutal de impostos" sobre as poupanças e para todos os portugueses que têm casas no mercado de arrendamento.
O presidente da Iniciativa Liberal (IL), João Cotrim Figueiredo, acusou hoje o primeiro-ministro de subir impostos às escondidas "ao negociar com o PCP" o englobamento dos rendimentos e depois prometer desdobrar os escalões do IRS.
A Associação Nacional de Proprietários (ANP) considera que o Orçamento do Estado para 2022 (OE2022) deve acabar com a diferença de tratamento fiscal no IRS entre senhorios com rendas antigas e senhorios com contratos de arrendamento de longa duração.
A Associação dos Inquilinos Lisbonenses (AIL) defende o prolongamento por mais cinco anos do período transitório para contratos de arrendamento anteriores a 1990, sendo esta uma das medidas que quer ver incluída no Orçamento do Estado para 2022 (OE2022).
O secretário-geral do PCP rejeitou hoje que haja qualquer contradição entre as críticas constantes que está a fazer ao Governo durante a campanha autárquica e discussões ou até a possível viabilização do próximo Orçamento do Estado.
O Conselho Nacional de Confederações Patronais (CNCP) pretende ver no Orçamento do Estado para 2022 (OE2022) reduções no IVA, IRC, derrama e IRS, uma proposta que o porta-voz do CNCP, João Vieira Lopes, considerou "realista".
A porta-voz do PAN, Inês de Sousa Real, disse hoje que "tem havido uma aproximação do Governo" a reivindicações do partido, de que é exemplo a revisão dos escalões do IRS, quando questionada sobre as negociações do Orçamento.
A coordenadora do BE, Catarina Martins, considerou hoje que o Governo “não tem tido muita pressa em fechar dossiês” nas negociações para o Orçamento do Estado para 2022, apontando oito prioridades na saúde para recuperar a atividade não covid.
O presidente do CDS-PP considerou hoje que o desdobramento dos escalões do IRS que está a ser trabalhado pelo Governo tem efeito “contrário”, com o Estado a roubar “mais dinheiro às pessoas”, defendendo a redução do número de escalões.
O primeiro-ministro afirmou hoje que o seu Governo está a trabalhar para que no próximo Orçamento se introduzam desdobramentos nos escalões de IRS entre 10 e 20 mil euros e entre os 36 e 80 mil euros.
A coordenadora do BE, Catarina Martins, afirmou hoje que o partido “tem muita vontade que haja soluções” no Orçamento do Estado para 2022 para os problemas do país, mas avisou que “não passa cheques em branco”.
O líder do CDS-PP avisou hoje António Costa, em Ponte de Lima, que "não pode continuar a brincar com a saúde dos portugueses", considerando "urgente inscrever" no Orçamento do Estado uma "via verde" para acabar com as listas de espera.
O Conselho Nacional das Confederações Patronais (CNCP) defende que o Orçamento do Estado para 2022 (OE2022) deve prever o alívio da carga fiscal para empresas e famílias, sublinhando que o documento pode ser "uma oportunidade para uma retoma vigorosa".
O secretário-geral do PCP sublinhou hoje que "não estão reunidas as condições" para discutir o Orçamento do Estado para 2022 e que o Governo tem "responsabilidade direta" por achar que o presente Orçamento "só vale por seis meses".
O governo afirmou hoje que a Agenda do Trabalho Digno é motivada pelas fragilidades laborais, tornadas mais visíveis com a pandemia da covid-19, e não por eventuais negociações relacionadas com o próximo Orçamento do Estado (OE).
A margem para o Governo reduzir os impostos, no âmbito da proposta do Orçamento do Estado para 2022, “é curta”, mas é necessário manter o equilíbrio entre a gestão das finanças públicas e os estímulos, considerou a EY.
O ministro das Finanças, João Leão, explicou ontem à RTP que "a crise teve um impacto na dívida bastante substancial", sobretudo na dívida do Estado, mas que ainda assim o Governo "reforçou muito os apoios às empresas". No entanto, salienta que o executivo está confiante de que não será necessário "
O Governo vai ter de acomodar uma despesa adicional de 2.053,8 milhões de euros no Orçamento do Estado para 2022, relativa a medidas já comprometidas e com impacto no próximo ano, sobretudo com salários, investimentos estruturantes e pensões.
A coordenadora do Bloco de Esquerda (BE), Catarina Martins, considerou hoje "um mau início de conversa" as medidas orçamentais anunciadas por António Costa para combater a precariedade, criticando a apresentação como definitivas de "matérias que sabe que a esquerda não pode aceitar".