O Presidente da República lembrou hoje as vítimas da tragédia de Pedrógão Grande, quando passam três meses sobre os incêndios, assinalando a necessidade de investimentos para dinamizar aquela zona do país.
Trabalhadores de uma empresa de Braga desenvolveram uma plataforma eletrónica para gerir os donativos às vítimas do incêndio que, em junho, devastou Pedrógão Grande e mais concelhos, foi hoje anunciado.
A Associação de Vítimas do Incêndio de Pedrógão Grande (AVIPG) pondera uma ação coletiva contra o Estado e pretende constituir-se como assistente no inquérito que investiga as causas e os culpados do fogo que começou naquele concelho em junho.
A Comunidade Intermunicipal da Região de Leiria (CIMRL) exigiu hoje uma "melhor articulação" com os autarcas nos apoios às populações afetadas pelo incêndio que começou em junho em Pedrógão Grande.
Os donativos arrecadados para apoiar as vítimas do incêndio de Pedrógão Grande, distrito de Leiria, podem chegar aos 12,5 milhões de euros, segundo dados do Governo, da Fundação Gulbenkian, da Cáritas Portuguesa e da União das Misericórdias.
O líder do PSD, Pedro Passos Coelho, disse hoje estar insatisfeito com a explicação do Governo sobre a aplicação das verbas doadas por cidadãos às vítimas do incêndio de junho em Pedrógão Grande, no distrito de Leiria.
A Fundação Calouste Gulbenkian tem cerca de 3,6 milhões de euros em donativos para apoiar as vítimas do incêndio de Pedrógão Grande, acrescentando que este fundo vai servir essencialmente para a reconstrução de primeiras habitações.
A Cáritas Portuguesa recebeu quase 1,769 milhões de euros em donativos através de uma conta bancária, para apoiar as vítimas do incêndio de Pedrógão Grande, assegurando que o dinheiro está a ser aplicado na ajuda às populações.
A coordenadora do BE, Catarina Martins, afirmou que acha inacreditável que possa haver problemas com os donativos para as vítimas dos incêndios de Pedrogão e reclamou explicações das entidades privadas que gerem fundos.
A Casa de Portugal em Macau enviou 50 mil euros, em agosto, para o fundo Revita, criado pelo governo para apoiar as vítimas dos incêndios em Pedrógão Grande, disse à agência Lusa o vice-presidente da associação.
O presidente da Câmara de Castanheira de Pera, Fernando Lopes, apelou hoje às pequenas instituições e particulares para canalizarem os apoios para as vítimas do incêndio para as entidades competentes de forma a impedir duplicações.
O Presidente da República aconselhou hoje que sejam dadas explicações aos portugueses sobre como e quem está a gerir as verbas para apoiar as vítimas dos incêndios de Pedrógão Grande, que deflagraram em junho.
A reabilitação de quatro casas destruídas em Pedrógão Grande pelo incêndio que deflagrou em junho naquele concelho já está concluída, havendo ainda dez obras adjudicadas, 99 processos entregues a instituições e 43 processos completos no fundo Revita.
O Fundo Revita, criado para gerir os donativos para apoiar as vítimas do incêndio que começou em junho em Pedrógão Grande, conta com mais de 20 entidades aderentes, num total de cerca de dois milhões de euros recebidos, informou hoje o Governo.
O presidente do município de Castanheira de Pera, no distrito de Leiria, um dos mais afetados pelos incêndios de junho, disse hoje à agência Lusa que deviam ser as câmaras a coordenar a entrega de apoios às vítimas.
A presidente do CDS-PP considerou hoje existir uma "enorme" falta de informação, de ação e de concretização no terreno, depois do incêndio que deflagrou em junho em Pedrogão Grande, e instou o Governo a fazer mais nesta matéria.
O presidente da União de Freguesias de Figueiró dos Vinhos e Bairradas criticou hoje a falta de envolvimento das juntas no processo de reconstrução nas áreas atingidas pelo incêndio que deflagrou em Pedrógão Grande, sublinhando que têm sido "ignoradas".
A líder do CDS-PP lamentou hoje que as juntas de freguesia estejam a ser colocadas à margem do processo de reconstrução nas áreas atingidas pelo incêndio que deflagrou em Pedrógão Grande, apesar de estarem “mais próximo das populações”.
Duas unidades móveis estão a auscultar, de porta a porta, a população das aldeias afetadas pelo incêndio de Pedrógão Grande, que atingiu também Figueiró dos Vinhos e Castanheira de Pera, e que provocou 64 mortos e mais de 200 feridos.
Seis feridos na sequência do incêndio que deflagrou em junho em Pedrógão Grande continuam hospitalizados, dois dos quais bombeiros, informou o gabinete de crise que acompanha a resposta da Saúde.
O artista Óscar Rodrigues esculpiu um bombeiro num tronco de árvore usando uma motosserra, uma peça a que designou “Anjo sem asas” e está a leiloar para ajudar as vítimas dos incêndios que deflagraram em Pedrógão Grande.
A EPIS - Empresários para a Inclusão Social vai apoiar, através de bolsas sociais, jovens de Pedrógão Grande, Góis, Castanheira de Pera, Figueiró dos Vinhos e Pampilhosa da Serra que concluíram o 9.º ano com mérito, foi hoje anunciado.
Duas carrinhas com técnicos das áreas da segurança social, justiça e agricultura vão deslocar-se às zonas mais afetadas pelos incêndios de Pedrógão Grande, nas próximas semanas, para apoiar as populações, anunciou a secretária de Estado da Segurança Social.
O presidente do PSD, Pedro Passos Coelho, afirmou hoje que nem uma tragédia como a de Pedrógão Grande deu sentido de Estado e seriedade política ao primeiro-ministro.