Cinco dos feridos dos incêndios da zona de Pedrogão Grande ainda se encontravam internados em hospitais, quase quatro meses depois dos fogos que mataram 64 pessoas.
O Estado português revelou “tremenda incompetência” na prevenção e combate de incêndios, disse hoje à Lusa o especialista na área de valorização energética de resíduos Clemente Vicente Nunes, advogando que o fogo florestal é “um ato de terrorismo”.
O Movimento Fénix realiza, no sábado, uma vigília na Estrada Nacional 236-1, onde morreram 47 pessoas no incêndio de Pedrógão Grande, com o objetivo de dar voz ao desalento dos que foram afectados pelos incêndios deste ano.
A Fundação Bancária ”La Caixa” vai doar três milhões de euros para apoiar as vítimas dos incêndios em Portugal, no âmbito do seu acordo com o Banco Português de Investimento (BPI), anunciou hoje a instituição financeira.
O primeiro-ministro afirmou hoje que é "inequívoco" que houve falhas graves dos serviços do Estado no incêndio de Pedrógão Grande, em junho passado, cabendo como tal ao Estado assumir as responsabilidades perante as vítimas.
A Associação dos Familiares das Vítimas do Incêndio de Pedrógão Grande exigiu hoje ao primeiro-ministro um pedido de desculpas público e a imediata demissão de toda a cúpula da Autoridade Nacional de Proteção Civil (ANPC).
A Associação dos Familiares das Vítimas do Incêndio de Pedrógão Grande anunciou hoje que o Governo decidiu assumir as responsabilidades pelas pessoas que morreram no fogo de junho, através de um mecanismo extrajudicial de compensação.
O primeiro-ministro recebe hoje, em São Bento, a Associação dos Familiares das Vítimas do Incêndio de Pedrógão Grande, que tem exigido que o Estado assuma a totalidade das suas responsabilidades e pague rápido as indeminizações.
O Centro de Estudos sobre Incêndios Florestais considera que a atuação da GNR, em relação ao corte da Estrada Nacional (EN) 236-1, não contribuiu para a dimensão da tragédia do incêndio de Pedrógão Grande.
O presidente do Conselho de Administração da EDP Distribuição afirmou hoje à Lusa que a linha elétrica estava com a proteção “bem constituída” e refere que ficou "surpreendido" com os resultados do relatório.
Portugal devia ter um comando de busca e salvamento, para prestar apoio em locais afetados por incêndios e com capacidade para desobstruir estradas, entrar em casas a arder e prestar apoio médico.
O relatório sobre os incêndios de Pedrogão Grande hoje entregue ao Governo concluiu que a grande dimensão da tragédia evidenciou que o sistema de emergência "não está preparado" para enfrentar número tão elevado de pessoas afetadas, feridas ou mortas.
Os meios disponíveis e o comandante operacional “não se mostraram suficientes para controlar” o incêndio que começou às 15:00 de 17 de junho em Escalos Fundeiros, Pedrogão Grande, indica o relatório do Centro de Estudos sobre Incêndios Florestais.
O presidente da Câmara de Pedrógão Grande, Valdemar Alves, disse hoje que está preocupado com o inverno que se aproxima, sobretudo, por causa da chuva que pode poluir as linhas de água na sequência dos incêndios.
A Associação de Vítimas do Incêndio de Pedrógão Grande (AVIPG) disse hoje estar "plenamente de acordo" com o Presidente da República quanto às consequências que cabe ao Governo retirar do fogo florestal na região em que morreram 64 pessoas.
O primeiro-ministro, António Costa, afirmou hoje em Coimbra que a grande responsabilidade do Governo "é dar execução àquilo que são as recomendações" da comissão técnica independente.
O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, disse hoje em Pedrógão Grande que Portugal aguarda "as consequências que o Governo irá retirar" do incêndio na região Centro no qual morreram 64 pessoas.
O presidente da Liga dos Bombeiros Portugueses (LBP) lamentou hoje que a Comissão Técnica Independente (CTI) “não tenha atendido à voz” dos bombeiros na elaboração de um relatório “com pouca objetividade”.
A primeira remessa de 150 toneladas de equipamentos e materiais novos para habitações atingidas pelos incêndios que começaram em 17 junho em Pedrógão Grande chegou hoje à Mealhada, por iniciativa de uma organização não-governamental (ONG) de França.
O presidente da Autoridade Nacional de Proteção Civil recusou hoje comentar quaisquer conclusões do relatório independente sobre o combate aos incêndios do verão no Centro, afirmando que a entidade está a analisá-lo.
A ministra da Administração Interna, Constança Urbano de Sousa, reafirmou hoje, no parlamento, que não se demite na sequência dos incêndios de Pedrógão Grande.
O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, afirmou hoje que pretende ler o relatório sobre os incêndios na região centro até sexta-feira e remeteu declarações sobre o documento para sábado.
O relatório da comissão técnica independente, hoje tornado público, sobre os incêndios que começaram em junho em Pedrógão Grande e Góis, revelam que a ausência de um alerta precoce propiciou o elevado número de mortos.
A EDP Distribuição garantiu hoje que “existia faixa de proteção” dos cabos elétricos que atravessavam a zona onde começaram os incêndios em Pedrógão Grande, no distrito de Leiria, em 17 de junho deste ano.