A Federação Nacional dos Professores (Fenprof) e a Federação Nacional da Educação (FNE) anunciaram hoje que vão convocar uma greve nacional de professores para o dia 5 de novembro, uma semana antes da greve nacional da função pública.
Centenas de professores e dirigentes sindicais concentraram-se hoje junto ao Ministério da Educação, em Lisboa, numa manifestação em prol da dignidade e valorização profissional e em protesto contra o desrespeito pela negociação coletiva.
O Sindicato Independente de Professores e Educadores estima que quase metade dos docentes tenha aderido hoje de manhã à greve nacional, provocando o encerramento de “dezenas de escolas” e deixando milhares de alunos sem aulas.
O PCP entrega hoje na Assembleia da República seis projetos de lei sobre a carreira dos professores, nomeadamente para a vinculação extraordinária de todos os docentes com cinco ou mais anos de serviço até 2023.
Os professores realizam na segunda-feira uma greve nacional para exigir o retomar de negociações com o Ministério da Educação sobre a situação profissional dos docentes, anunciou hoje o Sindicato Independente de Professores e Educadores (SIPE).
Através de uma declaração política, no parlamento, a deputada comunista Alma Rivera sustentou que as contratações de docentes anunciadas pelo Governo “continuam a deixar de fora milhares de professores” e que não conseguem disfarçar um “salto negativo”.
Mais de 26% dos professores declararam preocupação num inquérito nacional com a sua saúde mental e bem-estar e 23,5% queixaram-se de excesso de trabalho num inquérito nacional, onde 68% apontaram a falta de assistentes operacionais nas escolas.
A maioria dos professores tem mais de 50 anos, sendo os docentes do ensino pré-escolar público os mais velhos, segundo estatísticas oficiais divulgadas hoje, que mostram que há apenas oito educadores de infância com menos de 30 anos.
Os salários dos professores com 15 anos de experiência nos países da OCDE aumentaram ligeiramente entre 2005 e 2020, mas em Portugal diminuíram 6%, revela um estudo internacional.
Professores e diretores defendem que docentes colocados em escolas longe de casa deveriam ter apoios para pagar as despesas, como acontece com juízes e médicos, apontando que os baixos ordenados podem ser impeditivos de aceitar as vagas.
Colocados longe de casa, os professores tiveram três semanas para mudar de vida, muitos vão separar-se das famílias e dizem que com ordenados tão baixos e rendas tão altas terão de “pagar para poder trabalhar”.
O governo continua a lutar no Constitucional contra decisões tomadas pelos deputados na Assembleia da República. Depois dos polémicos apoios sociais, agora são os concursos de professores a ser avaliados pelos juízes do palácio Ratton.
A Federação Nacional dos Professores (Fenprof) denunciou hoje que a publicação das listas de colocação revela que as escolas vão ter menos professores no próximo ano através da contratação inicial, apontando ainda injustiças na mobilidade interna.
A Federação Nacional de Educação alertou hoje para a "instabilidade das escolas" quando se conheceram as listas de colocação de cerca de 20 mil dos 100 mil professores que trabalham nos estabelecimentos de ensino.
O ministro da Educação, Tiago Brandão Rodrigues, adiantou hoje que as listas de colocação de professores para o próximo ano letivo estão a ser ultimadas, prevendo a sua publicação hoje.
O secretário de Estado Adjunto e da Saúde, António Lacerda Sales, disse hoje que serão feitos testes de diagnóstico aos professores, para que o próximo ano letivo possa iniciar-se em segurança.
Cerca de 70 professores manifestaram-se esta manhã manhã junto ao Ministério da Educação, em Lisboa, contra a "falta de transparência das listas de candidatos à progressão" e para exigir "o fim do bloqueio" no acesso ao quinto e sétimo escalão da carreira.
A Assembleia da República chumbou hoje um projeto de lei do BE para a criação de um programa extraordinário de vinculação de docentes com cinco ou mais anos de serviço.
O executivo pretende alterar o modo como os professores evoluem na carreira. De acordo com a secretária de Estado da Educação, Inês Ramires, a intenção é que, após completar três anos de contratos a tempo inteiro, os docentes entrem de forma direta no quadro da escola.
O número de docentes retidos no 4.º e 6.º escalão vai aumentar para mais do dobro, segundo a Federação Nacional dos Professores, que volta a contestar a existência de um limite de vagas para progredir na carreira.
Os professores exigem negociações com o Governo sobre o envelhecimento da classe docente, que representa "um problema para o futuro da profissão", disse hoje o secretário-geral da Fenprof.
O secretário-geral da Federação Nacional de Professores (Fenprof) acusou hoje o Governo de "embirração" com o setor, durante uma manifestação realizada em frente ao Centro Cultural de Belém, a sede da presidência portuguesa da União Europeia.
Professores e educadores manifestam-se hoje em Lisboa para contestar a atuação do Ministério da Educação, que acusam de continuar sem resolver os problemas da profissão, como a aposentação e o rejuvenescimento da profissão.
A maioria dos professores dos 2.º e 3.º ciclos, que retomaram o ensino presencial há duas semanas, alertam para o incumprimento, por parte dos alunos, de algumas regras para conter a covid-19 e 38% dizem sentir-se inseguros.