Ministério da Educação anunciou hoje que vai autorizar que as escolas das zonas onde existe uma maior carência de professores completem os horários disponíveis e que cerca de cinco mil docentes que recusaram horários voltem a concorrer.
Cerca de 200 alunos e encarregados de educação manifestaram-se hoje contra a falta de professores, junto à Escola Básica 2,3 Michel Giacometti, na Quinta do Conde, em Sesimbra, revelou à agência Lusa um representante da associação de pais.
Professores entregam hoje na Assembleia da República uma petição com cerca de vinte mil assinaturas a pedir medidas como um regime específico de aposentação ou a eliminação da precariedade.
O segundo período do calendário escolar termina esta sexta-feira e a Fenprof calcula que 28 mil alunos ainda não tenham todos os professores. A situação é mais grave em Lisboa e Setúbal, mas afeta mais distritos.
A procura por explicações aumentou com a pandemia de covid-19, com cada vez mais professores a ensinar através de plataformas 'online', que lhes permite chegar a alunos no estrangeiro, revelam investigadores.
A Federação Nacional dos Professores (Fenprof) vai entregar hoje na sede da Representação da Comissão Europeia em Portugal, em Lisboa, um documento para denunciar as situações de precariedade na carreira docente.
O Sindicato de Todos os Professores (STOP) denunciou hoje casos de escolas onde os professores contratados ficaram fora da campanha de rastreio da covid-19, por falta de testes para todos os docentes e funcionários. Além disso, estendeu também críticas às escolas que estão a marcar reuniões de traba
As escolas têm hoje 220 horários de professores por preencher, o que significa milhares de alunos sem todos os docentes atribuídos, segundo dados da plataforma da Direção-Geral da Administração Escolar (DGAE).
Mais de 300 docentes e educadores de infância vão aposentar-se entre janeiro e fevereiro, deixando as escolas com mais falta de quadros e aumentando os casos de alunos sem todos os professores atribuídos.
O ministro da Educação disse hoje, em Felgueiras, que nos últimos quatro dias foram vacinados “mais de 100 mil docentes e não docentes”, indicando que “a grande maioria” tem agora a dose de reforço.
Os professores e funcionários das escolas vão ser testados ao vírus SARS-CoV-2 no início do 2.º período, anunciou hoje o Ministério da Educação, antecipado que o processo esteja concluído até ao final da segunda semana de aulas.
A Fenprof defendeu hoje que professores e restantes funcionários escolares devem ser vacinados contra a covid-19 durante as férias de Natal, para um regresso às aulas em janeiro mais seguro e com menos isolamentos.
A falta de professores nas escolas repetiu-se novamente este ano e o problema tenderá a agravar-se na próxima década se os milhares de docentes que entretanto se aposentarem não forem substituídos por uma classe mais jovem.
O 1.º período letivo termina hoje e ao final de três meses de aulas há ainda cerca de 10 mil alunos sem professor a todas as disciplinas, refletindo um problema antigo que volta a preocupar diretores.
Sindicatos de professores defenderam hoje a integração destes profissionais nos grupos prioritários para a dose de reforço da vacina contra a covid-19 e pediram que as reuniões de avaliação do Natal sejam 'online' evitando "riscos desnecessários".
Um estudo pedido pelo Ministério da Educação à Universidade de Aveiro conclui que o nível médio global de competência digital dos professores é baixo e metade não ultrapassa o nível básico.
A Federação Nacional da Educação (FNE) responsabilizou hoje a tutela pelo problema da falta de professores, depois de ser divulgado um estudo que aponta a necessidade de recrutar 34,5 mil docentes até 2030/2031 para compensar aposentações.
A Comissão Europeia iniciou hoje um procedimento de infração contra Portugal por incumprimento da legislação da UE relativa à não discriminação na contratação a termo de professores nas escolas públicas, tendo Lisboa dois meses para responder.
Segundo dados do Ministério da Educação, há pelo menos 60 horários completos por preencher — o que significa que milhares de alunos ainda não têm todos os professores a meio do primeiro período de aulas.
O Governo aprovou hoje, na generalidade, o regime de concursos internos de promoção a categorias intermédias e de topo das carreiras docente do ensino superior e de investigação científica.
A Federação Nacional dos Professores (Fenprof) e a Federação Nacional da Educação (FNE) anunciaram hoje que vão convocar uma greve nacional de professores para o dia 5 de novembro, uma semana antes da greve nacional da função pública.
Centenas de professores e dirigentes sindicais concentraram-se hoje junto ao Ministério da Educação, em Lisboa, numa manifestação em prol da dignidade e valorização profissional e em protesto contra o desrespeito pela negociação coletiva.
O Sindicato Independente de Professores e Educadores estima que quase metade dos docentes tenha aderido hoje de manhã à greve nacional, provocando o encerramento de “dezenas de escolas” e deixando milhares de alunos sem aulas.
O PCP entrega hoje na Assembleia da República seis projetos de lei sobre a carreira dos professores, nomeadamente para a vinculação extraordinária de todos os docentes com cinco ou mais anos de serviço até 2023.