O secretário-geral da Fenprof considerou hoje inaceitável “e quase uma provocação” as declarações do ministro das Finanças que diz não ser possível pôr em causa a sustentabilidade do Orçamento do Estado por causa da contabilização do tempo dos professores.
O PCP condenou hoje o "protelamento", por parte do Governo, nas negociações com os professores sobre a contagem integral do tempo de serviço e devidas remunerações, instando o executivo socialista ao cumprimento da legislação.
A Fenprof criticou hoje a transferência para os municípios de competências na Educação que retirem autonomia às escolas e exigiu fazer parte das negociações do diploma setorial que vai definir quais as áreas concretas a passar para as autarquias.
A greve às avaliações dos alunos mantém-se em cerca de 200 escolas do país, impedindo o lançamento das notas de milhares de estudantes, segundo um balanço do Sindicato de Todos os Professores (S.T.O.P.).
A greve dos professores às avaliações prossegue hoje, até dia 31 de julho, mas agora apenas convocada pelo Sindicato de Todos os Professores (S.T.O.P.), depois de a plataforma de dez estruturas sindicais ter encerrado a sua paralisação na sexta-feira.
Governo e sindicatos de professores vão analisar os custos reais da recuperação do tempo de serviço congelado, criando para o efeito uma comissão técnica cuja primeira reunião decorre na próxima semana, remetendo a continuidade das negociações para setembro.
O Sindicato Democrático dos Professores dos Açores (SDPA) entregou hoje no Ministério Público participações criminais contra o diretor regional da Educação e responsáveis de escolas, devido à determinação de serviços mínimos sem “aplicação legal” na região.
A Federação Nacional dos Professores (Fenprof) desafiou hoje os docentes a concentrarem-se em frente do Ministério da Educação na quarta-feira, dia de uma nova reunião negocial sobre a contagem do tempo de serviço para a carreira.
Apenas 5% dos professores não defendem mudanças no regime de aposentação, sendo que 84% é a favor da reforma antecipada, revela um estudo nacional baseado em mais de 15 mil respostas, hoje divulgado.
O Sindicato de Todos os Professores (S.TO.P), que desencadeou a greve às avaliações, acusou hoje a tutela de discriminação por não ter sido convocado, ao contrário de outras estruturas, para a reunião negocial de dia 11.
Mais de 60% dos professores portugueses sofrem de exaustão emocional, provocada por causas como a excessiva burocracia e a indisciplina dos alunos, revela um estudo nacional com base em mais de 15 mil respostas de docentes.
A maioria dos professores queria suspender a greve às avaliações e regressar às negociações, mas os sindicatos dizem que a última proposta governamental de recuperação do tempo de serviço fez os docentes mudarem de ideias.
O ministro da Educação garantiu hoje que o Governo "está aberto" para dialogar, de "boa fé," com as organizações sindicais de professores e espera que o "ponto de chegada" das negociações possa ser o mais "coincidente possível".
O secretário-geral da Fenprof, Mário Nogueira, defendeu hoje que a convocatória para a reunião com o ministro da Educação, no próximo dia 11, mostra inflexibilidade do Governo ao insistir nos 70% do tempo de carreira, o que é "um mau sinal".
O Ministério da Educação convocou hoje as organizações sindicais de professores para uma reunião negocial em 11 de julho, em resposta à carta aberta que os sindicatos lhe endereçaram na segunda-feira.
O Ministério da Educação avisou os diretores escolares que têm de sinalizar os professores que não cumpram os serviços mínimos decretados às reuniões de avaliação para abertura de processos disciplinares.
O BE e a plataforma que reúne 10 estruturas sindicais de professores e educadores condenaram hoje a "intransigência" do Governo na negociação da contagem do tempo de serviço e reiteraram o apelo à consensualização como previsto na lei orçamental.
A plataforma das 10 organizações sindicais de professores que promovem a greve às avaliações entregou hoje uma carta aberta manifestando "total disponibilidade" para a reabertura de negociações com a tutela para a recuperação do tempo de serviço.
O Ministério da Educação já respondeu ao pedido de esclarecimento das escolas que pretendiam saber de que forma seria cumprido o acórdão dos serviços mínimos à greve às avaliações, remetendo para os diretores o ónus da decidir os critérios.
A coordenadora do Bloco de Esquerda (BE), Catarina Martins, considerou hoje, em Bruxelas, “absolutamente lamentável” a situação a que se chegou nas reivindicações dos professores, afirmando que “o Ministério da Educação tem responsabilidades nesta matéria”.
O presidente do PSD defendeu hoje que é justo contar o tempo todo de serviço dos professores, sem colocar em causa as contas públicas, salientando a diferença entre o custo da medida avançado pelos sindicatos e pelo Governo.
Os sindicatos de professores estão ponderar pedir uma aclaração da decisão do colégio arbitral que decretou que os serviços mínimos se vão aplicar aos conselhos de turma, revelou hoje o secretário-geral da Fenprof, Mário Nogueira.
O colégio arbitral nomeado para decidir serviços mínimos na greve dos professores às avaliações decretou “por unanimidade” que estes se vão aplicar aos conselhos de turma dos 9.º, 11.º e 12.º anos, anunciou hoje o Ministério da Educação (ME).
A deputada do CDS-PP Ana Rita Bessa apelou hoje ao primeiro-ministro que encontre uma "via de diálogo" com os professores que resolva rapidamente a situação dos alunos em exames, sobretudo aqueles que concorrem ao ensino superior.