O Presidente da República afirmou esta quinta-feira que não vai exigir a assinatura de acordos escritos entre partidos que, à esquerda ou à direita, possam no futuro vir a apoiar uma solução de Governo.
Dirigentes da Federação Nacional dos Professores (Fenprof) aprovaram hoje uma moção onde reafirmam a disponibilidade para lutar pela recuperação integral do tempo de serviço dos docentes, cumprido nos períodos de congelamento das carreiras.
O elevado número de professores residentes no norte e de vagas na zona de Lisboa, além dos pedidos de mobilidade por doença são as causas apontadas pelo Governo para a colocação de vários professores do norte no sul.
O primeiro-ministro, António Costa, afirmou, na quinta-feira, que o Governo mantém uma "postura construtiva e de diálogo" na negociação sobre a contagem do tempo de serviço dos professores, criticando o "finca-pé" por parte dos sindicatos.
A Federação Nacional dos Professores (Fenprof) salientou hoje que se vão manter no desemprego, para já, mais de 30.000 professores e educadores, lamentando que as colocações de docentes não resolveram os problemas de precariedade.
A secretária de Estado Adjunta e da Educação, Alexandra Leitão, afirmou hoje à agência Lusa que "é absolutamente falso que haja qualquer atraso na saída de listas dos professores" e que "está tudo dentro dos calendários normais".
O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, manifestou hoje a expectativa de que seja possível encontrar "um caminho de diálogo" entre Governo e professores em setembro, antes do início do debate do Orçamento do Estado.
Vinte mil professores ficaram esta quinta-feira colocados no ano letivo 2018-2019, anunciou o Ministério da Educação no dia em que foram publicadas as listas de docentes.
O Bloco de Esquerda manifestou hoje preocupação por as colocações dos professores não terem ainda sido publicadas, como aconteceu nos últimos dois anos, e espera que o Governo "rapidamente colmate esta lacuna", que cria "instabilidade desnecessária".
O Sindicato de Todos os Professores (STOP) defendeu hoje a colocação atempada dos docentes que, à data, ainda não sabem onde vão trabalhar, considerando que a situação é uma desconsideração para aqueles profissionais e suas famílias.
O secretário-geral do PCP, Jerónimo de Sousa, defendeu hoje que o Governo deve contabilizar “o tempo todo” em matéria da progressão das carreiras dos professores, como já “está inscrito” no Orçamento do Estado (OE) deste ano.
O Sindicato de Todos os Professores (S.T.O.P.) acusou hoje o Ministério da Educação de autoritarismo por alterar o funcionamento dos conselhos de turma, criticando ainda que nos próximos quatro anos convivam nas escolas dois modelos destas reuniões de avaliação.
O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, disse hoje estar disponível para receber o sindicato dos professores, mas só depois das negociações com o Governo, ao qual não pretende substituir-se.
Os sindicatos da educação afirmaram hoje que “não compreendem a indisponibilidade” do Presidente da República para os receber, lembrando que estão há meses à espera de resposta a um pedido de audiência.
O PSD enviou uma pergunta ao Ministério da Educação na qual questiona se a tutela está em condições de garantir que as avaliações finais dos alunos foram concluídas de forma justa e de acordo com a lei.
Os sindicatos de professores querem ser recebidos pelo Presidente da República, disse hoje o secretário-geral da Fenprof, recordando que já estiveram reunidos por todos os partidos políticos para discutir a recuperação do tempo de serviço congelado.
O Sindicato de Todos os Professores identificou cerca de dez casos em que notas do segundo período foram usadas na pauta final, anunciando que vai avançar com processo contra a tutela e diretores de escolas, face a "avaliação fraudulenta".
A diferença entre o custo da proposta do Governo e a dos sindicatos para a recuperação do tempo de serviço congelado é de cerca de 455 milhões de euros, segundo dados apresentados hoje no Ministério da Educação (ME).
As escolas e agrupamentos têm 1.230 vagas que nenhum professor quis ocupar, sendo metade destes lugares em estabelecimentos situados em Lisboa e Setúbal, segundo dados do Ministério da Educação (ME).
O BE questionou hoje a legalidade de os conselhos de turma decorrerem com um quórum deliberativo de um terço, sugerindo a existência de uma violação grosseira do direito dos alunos a uma correta avaliação.
As escolas e agrupamentos têm 1.230 vagas que nenhum professor quis ocupar, segundo informações divulgadas hoje pelo Ministério da Educação (ME), que voltou a integrar mais 3.500 docentes nos quadros.
O Sindicato de Todos os Professores (S.T.O.P.) acusou hoje o ministro das Finanças de ter “um problema com a verdade”, ao defender que não tem dinheiro para os docentes quando entrega “milhares de milhões aos de sempre”.
A Federação Nacional da Educação (FNE) classificou hoje as declarações do ministro das Finanças como “inoportunas e injustas” e avisou que os professores mantêm a “mesma determinação” na luta pela recuperação integral do tempo de serviço congelado.
O Sindicato dos Professores nas Comunidades Lusíadas (SPCL) anunciou hoje que está a preparar várias ações contra medidas do Governo que considera discriminatórias em relação aos docentes ensino do português no estrangeiro (EPE).