Os sindicatos de professores entregaram esta segunda-feira pré-avisos de greve diários, a vigorar a partir do dia 29 de outubro, e que especificam quais as atividades abrangidas pela paralisação, dando resposta às acusações de ilegalidade feitas pela tutela.
Os sindicatos dos professores decidiram suspender a greve ao trabalho suplementar que iria arrancar na segunda-feira e remarcaram-na para o dia 29, prolongando-se até ao final do ano letivo, informou este sábado o secretário-geral da Fenprof.
O Sindicato Nacional dos Professores (SINPROF) angolanos deu ao Ministério da Educação o prazo até 22 deste mês para se pronunciar sobre as regras de transição dos docentes, sob pena de partir para uma greve, indica hoje um comunicado oficial.
O Ministério da Educação considera que a greve de professores que começa na segunda-feira é “ilegítima”, por “não estarem reunidos os requisitos formais e materiais legalmente exigidos para a decretação”, segundo um documento a que a Lusa teve acesso.
A Assembleia da República aprovou hoje uma recomendação do PSD ao Governo no sentido de melhorar a forma de contabilizar o tempo de trabalho dos professores contratados a termo e em horário parcial.
O parlamento discute hoje uma petição da Fenprof pela valorização da educação e uma recomendação do PCP no mesmo sentido, com os professores nas galerias atentos ao que os partidos vão dizer sobre a recuperação do tempo de serviço.
As organizações sindicais de professores pediram hoje ao Presidente da República que vete o decreto-lei do Governo sobre contagem de tempo de serviço dos docentes, por entenderem que "está ferido de ilegalidades e inconstitucionalidades".
As organizações sindicais de professores entregaram hoje um pré-aviso de greve para o período de 15 de outubro a 31 de dezembro, anunciou a Federação Nacional de Professores (Fenprof).
Um grupo de quatro dezenas de professores que se afirmam militantes e simpatizantes do PS escreveu uma carta aberta ao primeiro-ministro para pedir a retoma das negociações sobre a contagem do tempo de serviço para efeitos de atualização salarial.
O secretário-geral do Partido PCP disse hoje que a reposição do tempo de serviço dos professores é a "concretização de uma norma que é lei" e considerou "injusto e ilegítimo" o rompimento "unilateral" das negociações pelo Governo.
O secretário-geral da Fenprof anunciou hoje que a luta pela contagem do tempo dos professores vai prosseguir uma "via jurídica", além de greves às reuniões, incluindo avaliações, e uma queixa à Organização Internacional do Trabalho, entre outros protestos.
O primeiro-ministro, António Costa, recusou hoje que o Governo tenha desrespeitado os professores, apontando que o decreto-lei aprovado na quinta-feira, referente ao tempo de serviço que os docentes vão recuperar, é o "possível, justo e razoável".
Alguns milhares de professores saíram esta sexta-feira pelas 15:30 da Alameda D. Afonso Henriques em direção ao Ministério das Finanças, numa manifestação pela contagem integral do tempo de serviço congelado.
Mais de meia centena de professores concentraram-se esta sexta-feira na Praça do Município, em Lisboa, onde decorreram as comemorações do 5 de Outubro, gritando que "o tempo é para contar, não é para apagar".
Dez organizações sindicais de professores convocaram para esta sexta-feira uma manifestação em Lisboa, para exigirem a contagem integral do tempo de serviço congelado, um dia depois de o Governo ter aprovado a contabilização de menos de um terço desse tempo.
Os dirigentes do Partido Ecologista "Os Verdes" (PEV) declararam hoje que o Governo socialista "está, claramente, a abrir uma guerra com os professores e outras carreiras", decidindo-se pelo "divórcio" face àquela classe profissional.
O BE anunciou hoje que, caso o Presidente da República promulgue o "erro" do Governo sobre a recuperação do tempo de serviço dos professores, o partido vai avançar com uma apreciação parlamentar do decreto-lei.
A Federação Nacional da Educação (FNE) considerou hoje uma “afronta aos professores” o anúncio do Governo de recuperar dois anos de serviço, garantindo que estão preparados para recorrer aos tribunais e avançar com “novas formas de contestação”.
A deputada comunista Paula Santos anunciou hoje um pedido de audição urgente do ministro da Educação no parlamento e a apreciação parlamentar posterior do decreto-lei sobre a contagem do tempo de serviço dos professores.
A aprovação do decreto-lei que define que os professores vão recuperar dois anos, nove meses e 18 dias do tempo de serviço congelado é uma "declaração de guerra" contra os docentes, acusou hoje a Fenprof, considerando a medida ilegal.
O Governo aprovou hoje o decreto-lei que define que os professores vão recuperar dois anos, nove meses e 18 dias do tempo de serviço efetuado, no último dia de uma semana de greves dos docentes contra esta medida.
O secretário-geral da Federação Nacional dos Professores (Fenprof), Mário Nogueira, revelou hoje no Porto que a greve dos docentes do Norte do país teve uma adesão “superior a 80%” e fechou “centenas de escolas”.
O dirigente da Federação Nacional da Educação (FNE), João Dias da Silva, afirmou esta quinta-feira, no Porto, que a adesão à greve dos professores no Norte “deverá ultrapassar os 85%” o que significa “um aumento” relativamente aos dias anteriores.
Um inquérito realizado pelo Observatório dos Recursos Educativos (ORE) revelou que os manuais escolares são o recurso mais utilizado pelos professores do ensino básico e secundário em Portugal, sendo que cerca de 92% utiliza-os para preparar as aulas.