O Presidente da República defendeu hoje que tem de apreciar primeiro o que consta do Orçamento para 2019 relativamente às carreiras dos professores antes de tomar uma decisão quanto ao decreto-lei do Governo sobre essa matéria.
Os partidos à esquerda do PS pediram que se voltasse a votar esta terça-feira, no parlamento, a contagem integral do tempo de serviço de professores, forças de segurança e magistrados para progressão na carreira, mas tudo ficou na mesma.
O PCP anunciou hoje que vai avocar para plenário da Assembleia da República, na terça-feira, a sua proposta para a contagem do tempo de serviço das carreiras especiais da administração pública, entre as quais os professores.
A Fenprof defendeu hoje que a decisão parlamentar que obriga o retomar negociações com os professores sobre o tempo de serviço é uma derrota do Governo e do Partido Socialista, alertando que manter o confronto terá consequências nas urnas.
As propostas de alteração orçamental do PSD, CDS, PCP que retomam a norma do Orçamento do Estado para 2018 sobre o tempo de serviço dos professores foram hoje aprovadas na especialidade, remetendo os prazos para o processo negocial.
Dezena e meia de professores contratados com horários incompletos manifestaram-se hoje no Porto, afirmando-se “lesados” nos descontos para a Segurança Social e acusando o Governo de “ignorar a arbitrariedade e anarquia total” da sua situação contributiva.
Professores contratados com horários incompletos vão manifestar-se no sábado, no Porto, porque se dizem “lesados” nos descontos para a Segurança Social que já deixam docentes sem direito aos subsídios de desemprego, maternidade e paternidade.
O PCP apresentou esta sexta-feira uma proposta de alteração ao Orçamento do Estado para 2019 (OE2019) para limitar a sete anos o eventual faseamento do descongelamento do tempo de serviço para efeitos de progressão nas carreiras da função pública.
O PSD defendeu hoje que cabe ao atual Governo dialogar e negociar a contabilização do tempo de serviço dos professores, considerando que só o executivo pode propor “de forma séria uma solução justa, equilibrada e sustentável”.
O presidente do PSD, Rui Rio, disse esta segunda-feira que ainda não tomou uma posição final sobre o decreto-lei da contagem parcial do tempo de serviço dos professores, aguardando pela promulgação do documento pelo Presidente da República.
O Presidente da República afirmou hoje que o Governo o informou de que ainda queria ouvir as regiões autónomas dos Açores e Madeira antes de enviar para Belém o decreto-lei sobre o tempo de serviço dos professores.
Escolas de ensino artístico especializado estão sem pagar ordenados aos professores desde junho porque ainda não receberam a verba relativa ao contrato celebrado com o Estado para ensinar os alunos do ensino público.
A greve de professores ao trabalho extraordinário "está a ter impacto em todo o país", com "muitas escolas a suspender reuniões", segundo um balanço da plataforma de sindicatos que convocou o protesto, que se iniciou hoje.
O Ministério da Educação entende que não existem horários ilegais para os professores, como alegam os sindicatos, pelo que a greve que se inicia na segunda-feira pode ter como consequência a perda de remuneração.
A Fenprof chumbou esta quinta-feira a proposta de Orçamento do Estado para 2019 e não entende como é que, com descongelamento e reposicionamento na carreira docente, o Governo prevê gastar menos 194 milhões de euros com pessoal no próximo ano.
O ministro das Finanças, Mário Centeno, disse esta terça-feira que o descongelamento de carreiras deverá abranger cerca de 13 mil professores em 2019 e que terá um impacto "reduzido", implicando uma despesa de 200 milhões de euros ao longo de quatro anos.
O secretário-geral da UGT, Carlos Silva, desafiou hoje o primeiro-ministro a cumprir as expectativas criadas aos professores, no sentido da contagem integral do tempo de carreira, defendendo que o Governo deve fazer investimentos públicos sem tirar dinheiro aos docentes.
Mais de 22 mil professores estão preocupados com o consumo de medicamentos, segundo um estudo da Universidade Nova de Lisboa (UNL), que aponta para um problema que afeta 15,4% do universo docente.
A Federação Nacional dos Professores (Fenprof) entregou esta quinta-feira no parlamento uma petição com 4.275 assinaturas que pede o fim da discriminação dos professores do ensino superior no descongelamento das carreiras.
O Bloco de Esquerda reafirmou esta quinta-feira que pretende pedir a apreciação parlamentar do decreto sobre contagem do tempo de serviço dos professores e os sindicatos manifestaram-se esperançados na união do parlamento para obrigar à sua contagem integral.
O Tribunal da Relação divulgou hoje a decisão de que os serviços mínimos decretados à greve dos professores às avaliações, em julho, são ilegais, o que na opinião dos sindicatos representa uma “tremenda derrota em tribunal” para o Governo.
O conselho do Governo da Madeira decidiu hoje aprovar a recuperação integral do tempo de serviço dos professores da região, num total de nove anos, quatro meses e três dias, com início em janeiro de 2019.
A Fenprof 'chumbou' hoje a proposta de Orçamento do Estado para 2019, afirmando que "esquece completamente" os docentes e "passa ao lado da educação", classificando-a como de "estagnação".
O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, disse hoje que ainda não recebeu o decreto-lei do Governo sobre a contagem de tempo de serviço dos professores e que isso não deverá acontecer “tão depressa”.