Um inquérito realizado pelo Observatório dos Recursos Educativos (ORE) revelou que os manuais escolares são o recurso mais utilizado pelos professores do ensino básico e secundário em Portugal, sendo que cerca de 92% utiliza-os para preparar as aulas.
Alunos do Centro Escolar Aquilino Ribeiro, de Viseu, aguardaram hoje pelas 09:00 para saber se tinham aulas, mas a greve dos professores obrigou-os a entrarem novamente no carro para que os pais metessem em prática o “plano B”.
A adesão ao segundo dia de greve dos professores, que esta terça-feira abrange o Alentejo e o Algarve, deverá atingir os 80%, num sinal da "fortíssima insatisfação" dos docentes, segundo o secretário-geral da Federação Nacional da Educação (FNE).
Os professores iniciam uma nova greve, que vai durar até quinta-feira e terminar com uma manifestação nacional, para exigir que nove anos, quatro meses e dois dias de trabalho sejam contabilizados na progressão de carreira.
A secretária de Estado Adjunta e da Educação admitiu hoje, perante as acusações dos sindicatos de professores de ilegalidades e inconstitucionalidade, que venham a ser feitos acertos na proposta da tutela para a recuperação do tempo de serviço congelado.
Os sindicatos de professores querem que o parlamento fiscalize a ação do Governo e a eventual inconstitucionalidade do decreto-lei que o executivo quer fazer aprovar para a recuperação do tempo de serviço dos docentes.
Professores de português na Ásia afirmaram hoje que a procura da língua portuguesa está a aumentar devido às oportunidades crescentes no mercado de trabalho local.
Os sindicatos de professores voltam na sexta-feira às negociações com o Governo, depois de terem pedido reuniões suplementares sobre a contagem do tempo de serviço, com críticas ao projeto de decreto-lei do Governo e com contrapropostas para apresentar.
O Tribunal Constitucional (TC) não deu razão ao primeiro-ministro que pediu a fiscalização da norma aprovada pelo parlamento que impõe a distribuição de horários completos e incompletos no concurso de mobilidade aos professores de carreira.
Dez estruturas sindicais de professores entregaram hoje um pré-aviso de greve para a primeira semana de outubro, para exigir que nove anos, quatro meses e dois dias de trabalho sejam contabilizados na progressão de carreira.
O anúncio foi feito pela Federação Nacional dos Professores (Fenprof), assinalando que o pré-aviso de greve será entregue no Ministério da Educação na próxima sexta-feira, dia 21 de setembro.
O secretário-geral da Fenprof, Mário Nogueira, avisou esta terça-feira que “vem aí um tempo de luta, que terá de ser muito intensa”, num plenário repleto de docentes, em Almada, que começou de manhã e durou até à hora do almoço.
O Sindicato Democrático dos Professores dos Açores (SDPA) apontou hoje que o ano letivo arrancou no arquipélago açoriano com "menos 150 professores no sistema", criticando a gestão da tutela ao nível do recrutamento de pessoal docente.
O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, assinalou hoje em Celorico de Basto o início do ano letivo, onde disse acreditar que "os professores em Portugal são dos melhores do mundo”.
O Sindicato dos Professores da Região dos Açores (SPRA) anunciou hoje a realização de uma greve no dia 4 de outubro, exigindo a recuperação total do tempo de serviço congelado.
O primeiro-ministro, António Costa, foi esta terça-feira recebido em Paredes de Coura com um “lembrete” de duas dezenas de professores, acompanhados pelo líder da Fenprof, exigindo a contagem do tempo de serviço, terminando o encontro sem acordo.
O Sindicato de Todos os Professores (STOP) vai iniciar uma campanha em defesa da escola pública que arranca na segunda-feira com a realização de uma caravana por todos os distritos do país, disse à Lusa o dirigente André Pestana.
A formação de professores no ensino superior regista a maior queda de interessados e colocados dos últimos anos, num momento em que a atualidade é marcada por divergências nas negociações entre sindicatos e Governo sobre a carreira docente.
O líder do PSD, Rui Rio, afirmou este sábado que o Governo tem de dar uma resposta e "arcar com a responsabilidade" de ter criado expectativas aos professores no sentido da contagem de todo o tempo de carreira.
O presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, reconheceu hoje que as posições dos sindicatos dos professores e do Governo são "largamente incompatíveis”, mas disse esperar que não afetem o ano letivo.
Os sindicatos de professores classificaram hoje como "comédia de mau gosto" a decisão do Governo de avançar unilateralmente com a proposta de contagem de tempo de serviço congelado aos docentes sem informar os representantes sindicais durante uma reunião negocial.
O presidente da República lamentou esta tarde a falta de acordo entre Governo e sindicatos de professores, admitindo que o executivo vá "avançar unilateralmente" com uma iniciativa legislativa pela qual disse que irá esperar.
O primeiro-ministro lamentou hoje, no Cartaxo, que os sindicatos dos professores se tenham “mantido irredutíveis no finca-pé, sem terem correspondido ao esforço” do Governo para chegar a um acordo.
Sindicatos de professores e Governo voltam a tentar um consenso para a contagem do tempo de serviço que as posições públicas recentes não permitem antever. Em cima da mesa está uma ameaça de greve caso tudo falhe esta sexta-feira.