O líder parlamentar do PSD admitiu hoje que o partido pode votar contra a iniciativa legislativa de cidadãos que pede a contagem integral do tempo de carreira dos professores, caso o Governo “seja convincente” ao explicar o condicionamento orçamental.
O Governo convocou hoje os sindicatos da educação para uma reunião na terça-feira para "chegar a acordo" sobre serviços mínimos a aplicar no segundo período da greve às avaliações, que começa em 02 de julho, anunciaram as estruturas.
O líder parlamentar do PSD, Fernando Negrão, desafiou hoje o Governo a “pedir desculpa aos professores” caso entenda que existem “circunstâncias extraordinárias” que impeçam a contagem integral do tempo de serviço que esteve congelado.
Os professores começam hoje nova greve às avaliações com a contagem integral do tempo de serviço congelado como "questão central", alertando o Governo que sem respostas esta não será uma paralisação só de um dia ou de uma semana.
O tribunal administrativo de Lisboa decidiu “julgar totalmente improcedentes as pretensões” dos quase 200 professores que contestaram judicialmente os resultados do concurso de mobilidade interna de agosto passado, segundo a sentença a que a agência Lusa teve acesso.
O Sindicato de Todos os Professores (STOP) reclamou hoje ter conseguido adesão à greve de reuniões de avaliação num terço dos agrupamentos do país e provocado desespero no Ministério da Educação.
O ministro da Educação garantiu hoje no parlamento que nunca fez chantagem durante a negociação do tempo de serviço, garantindo que o Governo não é inflexível nem autoritário, mas, tal como no tango, “são precisos dois” para negociar.
Os sindicatos de professores saíram hoje das reuniões negociais com o Ministério da Educação (ME) desiludidos com a ausência de representantes políticos e, sem respostas ou avanços significativos, alertaram para a dureza da greve que se avizinha.
Professores, polícias, GNR e funcionários judiciais foram hoje à residência oficial do primeiro-ministro pedir a recuperação de quase 10 anos em que as carreiras estiveram congeladas, com António Costa ausente nos Estados Unidos em visita oficial.
Os professores vão avançar com queixas contra a diretora-geral dos Estabelecimentos Escolares por esta responsável tentar, através da nota informativa emitida na segunda-feira, "empurrar os diretores das escolas" para ilegalidades, anunciou hoje a Fenprof.
A comissão parlamentar de Educação e Ciência aprovou hoje por unanimidade a audição do ministro da Educação, requerida pelo Bloco de Esquerda, “com a máxima urgência”, para obter esclarecimentos sobre a recuperação do tempo de serviço dos professores.
Quase metade dos processos de precários do Estado remetidos à comissão de avaliação bipartida (CAB) estão ainda por analisar e a maioria das decisões tomadas diz respeito a assistentes operacionais das escolas, revelou o presidente desta comissão.
O Sindicato de Todos os Professores (S.T.O.P.) afirmou hoje que a nota enviada às escolas pelo Ministério da Educação para mitigar o efeito da greve dos docentes é ilegal e anunciou a entrega de uma providência cautelar.
A coordenadora do Bloco de Esquerda considerou hoje que a proposta que os sindicatos dos professores apresentaram ao Governo é “bastante possível de acomodar”, fazendo “justiça ao tempo de serviço” daqueles profissionais e sendo financeiramente “compaginável”.
O Bloco de Esquerda (BE) quer que o Governo apresente um estudo de impacto orçamental sobre o tempo de serviço para efeitos de progressão na carreira dos professores, segundo um requerimento a que a agência Lusa teve hoje acesso.
O Ministério da Educação “encontrou uma solução rápida” para o problema criado com as greves às avaliações, que estão a levar a que algumas reuniões “não se realizem consecutivamente”, dizem os diretores que temem pelo arranque do próximo ano.
A Fenprof defendeu hoje que as orientações enviadas às escolas pelo Governo relativas às greves às avaliações são ilegais, vai apresentar queixa à inspeção de educação e Ministério Público e alerta que diretivas semelhantes originaram processos disciplinares a diretores.
A avaliação de professores com o objetivo de detetar e melhorar as suas falhas é uma das políticas aplicadas nos países onde os alunos conseguem ter melhores resultados escolares, revela um relatório da OCDE hoje divulgado.
Sete meses depois de um compromisso assinado com o Governo, que os sindicatos achavam que garantia a contabilização integral do tempo de serviço congelado, as negociações parecem ter voltado ao ponto de partida. Mas a predisposição para a contestação cresceu.
Os leitores das universidades e politécnicos, professores que ensinam línguas vivas, exigem que o Governo regularize a sua situação profissional “tal como prometido”, caso contrário muitos irão perder o emprego no próximo ano.
Em carta aberta ao ministro da Educação, representantes da Iniciativa Legislativa de Cidadãos (ILC), que já reúne 15 mil assinaturas a favor da contagem integral do tempo de serviço congelado, pedem que o governante junte a sua assinatura.
A proposta do Governo de contagem de tempo de serviço de dois anos e nove meses para as progressões dos professores custará 140 milhões de euros brutos anualmente a partir de 2023, avançou hoje fonte do Governo.
Os sindicatos da educação anunciaram hoje um calendário de greves que se pode estender até à primeira semana de outubro, para exigir a contagem integral do tempo de serviço congelado aos professores.
O ministro da Educação, Tiago Brandão Rodrigues, disse hoje esperar regressar "noutra condição" à Escola de Dança e Música do Conservatório Nacional dentro de dois anos para ver as obras de requalificação concluídas.