O primeiro-ministro, António Costa, defendeu hoje que há obras, carreiras e investimentos para descongelar no país, que tem recursos limitados, sublinhando que o Governo cumpriu os seus compromissos com os professores, que já viram as suas carreiras descongeladas.
O Presidente da República recusou hoje comentar as reivindicações sindicais dos professores no que respeita à contagem de tempo para progressão na carreira, mas admitiu que a matéria seja objeto de mais contactos no quadro do Orçamento.
O secretário-geral da CGTP, Arménio Carlos, disse hoje, em Lisboa, que são esperadas dezenas de milhares de trabalhadores na manifestação de sábado contra a política laboral.
Representantes sindicais voltaram hoje a reunir-se com responsáveis do Ministério da Educação conseguindo que a “revolta” com o fim das negociações sobre recuperação do tempo de serviço não interferisse nas negociações sobre o despacho de Organização de Ano Letivo.
O primeiro-ministro afirmou hoje que a proposta do Governo de contabilização para a progressão na carreira dos professores, de dois anos e nove meses, continua em cima da mesa, caso os sindicatos queiram retomar as negociações.
O primeiro-ministro, António Costa, afirmou hoje que não há disponibilidade do Governo para um acordo com os professores perante “a posição intransigente dos sindicatos”, recusando igualmente que esta classe seja uma exceção no descongelamento de carreiras.
O PSD acusou hoje o Governo de defraudar e discriminar os professores em relação aos restantes funcionários públicos no descongelamento de carreiras, dizendo que os sociais-democratas defendem que esta se fizesse de forma gradual, mas para todos.
O CDS-PP acusou hoje o Governo de ter uma “conduta errática, inconsistente e desonesta” no diálogo com os professores e prometeu questionar já hoje o primeiro-ministro sobre a contagem do tempo de serviço.
O PS espera que os sindicatos deem “um sinal de que não querem deixar morrer as negociações” com o Governo sobre a contagem do tempo de serviço dos professores, afirmou hoje o deputado socialista Porfírio Silva.
A proposta do Governo de despacho de organização do ano letivo (DOAL) para 2018-2019 não traz nada de novo, contrariando as expectativas dos sindicatos que olharam para o documento como a gota que fez “precipitar a greve
Os sindicatos de professores marcaram hoje greve às reuniões de avaliação do ensino básico e secundário, e também pré-escolar, a partir de 18 de junho, mas admitindo que a paralisação possa prolongar-se até julho.
O Sindicato dos Professores da Madeira (SPM) anunciou hoje que a Assembleia Geral de Sócios aprovou a marcação de uma greve a todas as atividades de avaliação de final de ano letivo a partir de 12 de junho.
O Governo anunciou hoje um novo regime fiscal para os professores do Ensino de Português no Estrangeiro (EPE), o que permitirá uma valorização remuneratória para 286 docentes, com a não tributação de uma parte do valor da remuneração mensal.
Cerca de 50 docentes da região Norte protestaram hoje, no Porto, contra a “dualidade de critérios” na contabilização de tempo de serviço prestado em Atividades de Enriquecimento Curricular (AEC) para integração nos concursos, exigindo o cumprimento da lei.
O secretário-geral do PCP, Jerónimo de Sousa, participou hoje na manifestação de professores em solidariedade com a luta dos docentes, criticando o Governo que “prometeu mas não resolveu” os problemas da classe.
Milhares de professores concentrados no Marquês de Pombal, em Lisboa, aprovaram hoje uma resolução que exige ao Ministério da Educação a tomada de medidas relacionadas com questões laborais, caso contrário admitem avançar para a greve ainda este ano letivo.
Centenas de sindicalistas trabalham há um mês na organização da próxima manifestação de professores: Calcorrearam o país em plenários pelas escolas, a distribuir panfletos e afixar cartazes, criaram ‘slogans’, estamparam t-shirts e contrataram autocarros e palcos para os discursos.
Milhares de professores manifestam-se no sábado para exigir a contagem de mais de nove anos de serviço congelado, entre outras medidas, segundo o líder da Fenprof, Mário Nogueira, sublinhando que “o ministro da Educação desapareceu” quando os problemas começaram.
Mais de metade dos 121 inquéritos abertos pelo Ministério Público da Comarca de Lisboa em contexto escolar em 2017 foram casos de violência exercida contra professores, segundo dados oficiais.
O secretário-geral da Federação Nacional dos Professores (Fenprof), Mário Nogueira, admitiu hoje que, caso o Governo não altere a sua posição, a luta dos professores poderá passar por “greves em tempos não letivos, de avaliações ou exames”.
O Ministério da Educação anunciou hoje que vai contabilizar todo o tempo de serviço prestado" pelos professores "antes da profissionalização", para efeitos de reposicionamento de carreira, após um parecer da Procuradoria-Geral da República (PGR)
Um grupo de professores lesados no último concurso de mobilidade interna defendeu que as alterações às regras aplicadas nesse concurso se traduziram em acréscimo de despesa, de 56 milhões de euros, e não em poupanças, como defende o Governo.