Quando os países ocidentais esperavam que o conflito entre a Rússia e a Ucrânia rebentasse, Vladimir Putin mandou recuar algumas das suas tropas estacionadas junto à fronteira. Será sinal de que o conflito está à beira de uma resolução pacífica, ou os problemas estão para ficar?
A NATO avisou hoje que o reconhecimento das autoproclamadas repúblicas do Donbass por Moscovo seria uma "violação flagrante" da soberania e integridade da Ucrânia e os Estados Unidos ameaçaram mesmo a Rússia com sanções económicas.
Os Presidentes francês, Emmanuel Macron, e norte-americano, Joe Biden, concordaram hoje que o anúncio da retirada de algumas unidades russas da fronteira ucraniana é um sinal encorajador, mas que deve ser comprovado, pelo que instaram à prudência.
O chanceler alemão, Olaf Scholz, defendeu hoje que a segurança duradoura na Europa "só é possível com a Rússia" e não pode ser alcançada contra Moscovo, após conversações com o Presidente russo, Vladimir Putin.
A França saudou hoje o anúncio da Rússia de que vai retirar algumas das suas tropas da fronteira ucraniana como um “sinal positivo”, mas Alemanha e Reino Unido reagiram mais cautelosamente e disseram esperar atos concretos.
O Presidente esloveno considerou hoje que se deve ser dar uma oportunidade aos líderes russos, embora mantendo a cautela, e acreditar que não irão invadir a Ucrânia e que esta quarta-feira não será o Dia D.
Os deputados russos aprovaram hoje um apelo para que o chefe de Estado, Vladimir Putin, reconheça a independência dos territórios separatistas pró-russos na Ucrânia e que são apoiados por Moscovo desde 2014.
A Presidência russa (Kremlin) confirmou hoje o início da retirada de algumas das suas tropas de perto das fronteiras da Ucrânia, denunciando a "histeria ocidental" sobre uma suposta invasão iminente do país pela Rússia.
O Governo ucraniano defendeu hoje que a Ucrânia e o Ocidente conseguiram evitar uma nova escalada russa, numa reação ao anúncio da Rússia de retirada de algumas tropas da sua fronteira.
O Ministério da Defesa da Rússia anunciou esta terça-feira que algumas tropas russas estão a abandonar a fronteira com a Ucrânia e a regressar às bases.
A ministra dos Negócios Estrangeiros alemã apelou hoje à Rússia para retirar as tropas da fronteira com a Ucrânia, no dia em que o Chanceler, Olaf Scholz, é esperado em Moscovo.
17 milhões de quilómetros quadrados, fazendo fronteira com 16 países, com 160 povos de diferentes culturas e com uma história que remonta, pelo menos, 12 séculos: escrever um breve livro sobre a Rússia é uma tarefa cuja dificuldade é de proporção inversa. Ainda assim, José Milhazes abraçou o desafio
O Presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, e o Primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, anteciparam uma "crise prolongada para a Rússia", em caso de invasão da Ucrânia.
Os Estados Unidos decidiram transferir temporariamente a sua embaixada na Ucrânia, da capital Kiev para Lviv, no oeste do país, perante a "aceleração dramática" da concentração de militares russos na fronteira, revelou hoje o chefe da diplomacia norte-americana.
O Presidente da República afirmou hoje que o envio de forças para missões militares deve ser submetido a "parecer prévio" do Conselho Superior de Defesa Nacional, onde estão representantes do parlamento, "a menos que haja uma urgência".
O embaixador da Rússia na União Europeia (UE), Vladimir Chizhov, defendeu o direito do Kremlin de lançar um "contra-ataque" na Ucrânia em resposta a uma possível provocação.
A Rússia reforçou ainda mais a sua posição militar na fronteira com a Ucrânia no fim de semana, informou hoje o porta-voz do Pentágono, apesar do anúncio de Moscovo de que parte das manobras militares estão a terminar.
O Governo russo disse hoje que há ainda uma "oportunidade" de resolver a crise na Ucrânia através de canais diplomáticos, numa altura em que os países ocidentais temem que as tensões possam escalar para um conflito armado.
A retirada das tropas russas da fronteira da Bielorrússia com a Ucrânia será decidida com o Presidente da Rússia, Vladimir Putin, disse hoje o líder bielorrusso, Alexander Lukashenko.
Os ministros das Finanças do G7 anunciaram hoje estar prontos a impor sanções económicas e financeiras com "consequências maciças e imediatas para a economia russa" no caso de uma agressão militar contra a Ucrânia.
O chanceler alemão Olaf Scholz pediu hoje a Moscovo "sinais imediatos" no sentido do desagravamento da crise sobre a Ucrânia considerando que a situação é "séria".
O Presidente da Ucrânia convidou hoje o seu homólogo norte-americano a visitar Kiev nos próximos dias, alegando que isso seria um "sinal poderoso" para aliviar a tensão devido à ameaça de um ataque militar russo.
O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, deixou hoje um apelo ao diálogo, considerando que é fundamental para a paz, após questionado sobre o conflito entre a Rússia e a Ucrânia, do qual se escusou a falar em concreto.