Bombardeamentos foram ouvidos perto de Stanytsia Luganska, cidade no leste da Ucrânia sob controlo das forças do Governo, segundo jornalistas no local, que foi alvo de bombardeamentos na quinta-feira.
A Rússia anunciou hoje que as suas forças de dissuasão estratégica vão realizar no sábado manobras militares que serão supervisionadas diretamente pelo Presidente Vladimir Putin, especificando que os exercícios incluem disparos de mísseis balísticos e de cruzeiro.
O ministro dos Negócios Estrangeiros russo, Sergei Lavrov, aceitou um encontro com o secretário de Estado norte-americano, Antony Blinken, na próxima semana, para preparar uma cimeira bilateral para reduzir a tensão na Ucrânia.
A ONU avisou hoje que a situação na Ucrânia é "extremamente perigosa" e pediu a todas as partes que resolvam as tensões através da diplomacia, especialmente após os relatos de confrontos armados no leste do país.
O embaixador da Rússia em Portugal, Mikhail Kamynin, sublinhou hoje, em declarações à Lusa, que as movimentações das forças russas, que decorrem em território nacional e no quadro de exercícios militares planeados, terminam “nos próximos dias”.
O secretário de Estado norte-americano, Antony Blinken, anunciou hoje que propôs ao seu homólogo russo, Sergei Lavrov, um encontro, na próxima semana, na Europa, para preparar uma cimeira bilateral sobre a crise na Ucrânia.
O bombardeamento de uma creche na fronteira entre a Ucrânia e a Rússia aquece clima de tensão entre os dois blocos. O primeiro-ministro Boris Johnson afirmou hoje que a ação faz parte de um plano estratégico planeado pelos separatistas russos para provocar um conflito entre as duas partes.
A Rússia ameaçou hoje reagir, mesmo militarmente, em caso de rejeição pelos EUA das suas principais exigências de segurança, repetindo que deseja a retirada das forças norte-americanas da Europa Central e Oriental e dos Estados Bálticos.
Os chefes de Governo e de Estado da União Europeia (UE), hoje reunidos em Bruxelas para avaliar a situação na Ucrânia, exigiram "provas visíveis e concretas" da contenção militar russa na fronteira ucraniana, anunciou o presidente do Conselho Europeu.
O encontro informal entre os chefes de Governo e de Estado da União Europeia (UE) já arrancou, em Bruxelas, ocasião na qual será discutida a crise ucraniana devido à ofensiva russa, sem telemóveis para garantir confidencialidade.
A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, desafiou hoje a Rússia a agir, cumprindo a anunciada retirada de tropas junto à Ucrânia, e garantiu que a União Europeia (UE) continuará "vigilante e unida".
Os Estados Unidos acusaram a Rússia de ter aumentado o contingente militar na fronteira com a Ucrânia em sete mil tropas nos últimos dias, apesar de Moscovo ter anunciado uma retirada parcial das forças aí destacadas.
O Governo do Presidente Nicolás Maduro expressou hoje o seu "apoio irrestrito" à Rússia, país com o qual a Venezuela quer "fortalecer as relações" bilaterais.
Várias agências de segurança norte-americanas acusaram hoje piratas informáticos patrocinados pela Rússia de roubarem informações “sensíveis” sobre programas do Departamento de Defesa e serviços de inteligência dos Estados Unidos, através de ataques “regulares” a empresas parceiras.
O ministro da Defesa, João Gomes Cravinho, afirmou hoje em Bruxelas que a situação entre Rússia e Ucrânia "permanece extremamente perigosa", pois, apesar das palavras de Moscovo, a NATO ainda não viu "nenhuma alteração" no terreno.
O secretário-geral da NATO, Jens Stoltenberg, lamentou hoje que a crise ucraniana tenha revelado que a Rússia aceita rejeitar pela força os princípios de segurança em que se baseia a Europa.
A Ucrânia "não tem medo" e vai "defender-se" contra a Rússia, disse hoje o Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, depois de semanas de ameaça de um ataque ao seu país por parte das forças russas.
O Kremlin gasta centenas de milhões de euros anualmente na disseminação de informação falsa a nível global, para impor os seus interesses, e intensificou esta estratégia durante a crise ucraniana, denunciam especialistas.
Os ministros da Defesa da NATO, reunidos em Bruxelas, exortaram hoje a Rússia a escolher a via diplomática para resolver a crise com a Ucrânia, mas, como medida preventiva, confirmaram o reforço da presença militar a leste.
O Presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, afirmou à imprensa que está a prosseguir diligências para realizar uma reunião trilateral com os homólogos ucraniano, Volodomyr Zelensky, e russo, Vladimir Putin.
Rússia e Brasil aprovaram hoje uma declaração conjunta para aprofundar a cooperação económica, após um encontro entre os presidentes Vladimir Putin e Jair Bolsonaro em Moscovo, que o chefe de Estado russo classificou como "substancial e construtivo".
A Presidência russa deu hoje uma indicação de que Vladimir Putin vai recusar o reconhecimento das autoproclamadas repúblicas populares de Donetsk e Lugansk na Ucrânia, por isso constituir uma violação dos Acordos de Minsk.
A Rússia continua a reforçar a presença militar nas suas fronteiras com a Ucrânia, disse hoje o secretário-geral da NATO, observando que “nesta fase” não há sinais de desescalada, apesar das declarações de Moscovo.
A União Europeia (UE) exortou hoje a Rússia a dar "passos concretos e tangíveis" com vista ao desanuviamento da crise com a Ucrânia, designadamente a retirada de forças militares das zonas fronteiriças, observando que de Moscovo chegam "sinais contraditórios".