Os ministros dos Negócios Estrangeiros da União Europeia (UE) discutem hoje, em Bruxelas, com o seu homólogo ucraniano, a crescente crise nas fronteiras da Ucrânia, onde a Rússia mantém meios militares que fazem recear um ataque em grande escala.
O Kremlin considerou hoje "prematuro" falar de uma cimeira entre os presidentes russo, Vladimir Putin, e norte-americano, Joe Biden, anunciada pela França para neutralizar a crise russo-ocidental em torno da Ucrânia e o perigo de uma invasão russa.
Na praça Maidan, centro de Kiev, algumas dezenas de pessoas juntaram-se ao início da tarde de hoje para assistir ao lançamento da "Campanha Punir Putin", que envolve diversos ativistas e pretende levar a julgamento o Presidente da Rússia.
A Organização para a Segurança e Cooperação na Europa (OSCE) convocou para segunda-feira uma reunião extraordinária dos seus 57 países membros para discutir a escalada de tensão militar entre a Rússia e a Ucrânia, anunciou hoje o representante polaco da organização.
O porta-voz do Kremlin, Dmitri Peskov, alertou hoje que o anúncio de datas prováveis para uma suposta invasão russa da Ucrânia, por parte de países ocidentais, faz aumentar a tensão e o risco de "consequências irreparáveis".
A Rússia e a Bielorrússia decidiram prolongar os exercícios militares conjuntos em curso, que deveriam terminar hoje, devido ao agravamento das tensões com a Ucrânia, anunciou hoje o ministro da Defesa bielorrusso.
Informações dos serviços secretos sugerem que a Rússia está a planear “a maior guerra na Europa desde 1945”, um plano que “já começou em alguns sentidos”, afirma o primeiro-ministro britânico, Boris Johnson.
O presidente do Conselho Europeu, Charles Michel, defendeu hoje que, se a Rússia não toma medidas para aliviar a tensão em torno da Ucrânia, o Ocidente não pode estender indefinidamente "um ramo de oliveira" a Moscovo.
O Presidente francês, Emmanuel Macron, conversa hoje de manhã com o seu homólogo russo, Vladimir Putin, num esforço diplomático de urgência para tentar evitar uma invasão russa da Ucrânia, onde as tensões a leste são cada vez maiores.
A embaixada do Brasil na Ucrânia aconselhou hoje os cidadãos brasileiros a abandonarem "sem demora" as regiões separatistas de Donetsk e Lugansk, tendo em conta o "contexto do aumento das violações de cessar-fogo" no país.
O presidente ucraniano pediu hoje um calendário claro para uma possível adesão à NATO e uma reunião do Conselho de Segurança das Nações Unidas face à escalada de tensão militar com a Rússia.
A Alemanha, que exerce atualmente a presidência do G7, distanciou-se hoje da convicção dos Estados Unidos de que um ataque russo à Ucrânia está decidido e iminente, apelando a que "não se presumam" as decisões russas.
A Ucrânia está a preparar-se "para todos os cenários", disse hoje o chefe da diplomacia, Dmytro Kouleba, enquanto o secretário norte-americano da Defesa alertou que um ataque da Rússia ao país está iminente.
A vice-presidente norte-americana, Kamala Harris, ameaçou hoje a Rússia com um reforço das forças da NATO e com sanções económicas "severas e rápidas", enquanto o chanceler alemão considerou que um ataque russo à Ucrânia seria "um grave erro".
O ministro francês dos Negócios Estrangeiros, Jean-Yves Le Drian, manifestou hoje ao seu homólogo russo, Sergey Lavrov, a preocupação de França com a escalada da tensão no leste da Ucrânia e avisou-o das consequências de um ataque.
O secretário-geral da aliança atlântica, Jens Stoltenberg, avisou hoje a Rússia de que, se quiser ter "menos NATO" nas suas fronteiras, só conseguirá ter "mais NATO", sublinhando o compromisso "inabalável" dos Estados-membros da organização.
A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, alertou hoje o Kremlin de que um ataque à Ucrânia custará à Rússia "um futuro próspero" e acusou Moscovo de tentar "minar" a arquitetura de segurança europeia.
Um oleoduto internacional explodiu esta sexta-feira em Lugansk, cidade do leste da Ucrânia controlada por separatistas pró-russos, reportou a agência pública russa Ria Novosti, que divulgou fotos de uma bola de fogo no céu noturno.
O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, disse hoje estar “convencido” de que o Presidente da Rússia, Vladimir Putin, decidiu avançar com um ataque à Ucrânia "nos próximos dias", incluindo à capital Kiev.
Os Estados Unidos e o Reino Unido acusaram hoje a Rússia de ser responsável pelos ciberataques desta semana contra o Ministério da Defesa da Ucrânia e grandes instituições bancárias deste país.
A União Europeia está a considerar impor sanções à Bielorrússia, a par da Rússia, caso as tropas russas posicionadas em território bielorrusso junto à fronteira com a Ucrânia participem numa invasão a este país vizinho, revelou hoje fonte comunitária.
A vice-presidente norte-americana, Kamala Harris, proclamou hoje a unidade da NATO perante a escalada da crise na Ucrânia e advertiu a Rússia de que os Estados Unidos e seus aliados lhe imporão duras sanções em caso de invasão.
O Presidente da Rússia, Vladimir Putin, lamentou hoje o "agravamento" do conflito no leste da Ucrânia, onde o exército ucraniano enfrenta milícias separatistas pró-russas e onde as duas fações se acusaram mutuamente nas últimas horas de violar o cessar-fogo.