O presidente da Assembleia da República manifestou hoje o apoio à "justa luta" da Ucrânia pela sua soberania e condenou a invasão russa, que classificou de "ilegítima, intolerável e inaceitável".
O Governo português esperava a invasão da Ucrânia, quando as forças russas iniciaram o ataque há um ano, mas era incapaz de entender “um erro tão grave”, tal como prever a incapacidade de Moscovo de atingir os seus objetivos.
A vida dos ucranianos e dos russos mudou drasticamente no último ano. Em Portugal o palco não é a guerra, mas há consequências na vida de ambos diariamente. Entre medo, atribuições de culpas e mágoas é mais o que os une, do que o que os separa.
Portugal recebeu pedidos de proteção temporária de 14.265 crianças ucranianas desde a invasão russa àquele país, há um ano, estando 4.488 matriculadas em escolas portuguesas, mas é desconhecida a informação sobre as restantes, informou hoje a Unicef.
O Presidente da República manifestou hoje o "apoio inquebrantável" de Portugal à Ucrânia e reiterou a convicção de que a liberdade e a paz irão triunfar sobre "esse ato intolerável" cometido pela Rússia.
A ministra da Defesa Nacional, Helena Carreiras, está hoje em Kiev, a convite do seu homólogo ucraniano, no dia em que se assinala um ano do início da invasão russa.
A China apoiou a Rússia desde o início da guerra contra a Ucrânia, apesar de parecer um país neutro, disse hoje o porta-voz do Departamento de Estado dos Estados Unidos.
O Conselho Europeu (CE) garantiu hoje que irá continuar a apoiar a Ucrânia no “plano político, económico, humanitário, financeiro e militar”, na defesa contra a invasão russa, adiantando ainda que adotará um décimo pacote de sanções contra Moscovo.
O secretário de Estado norte-americano, Antony Blinken, considerou hoje que a "última coisa" que o Presidente russo, Vladimir Putin, necessita é uma ampliação da guerra na Ucrânia, forçando uma intervenção da NATO.
O vice-primeiro-ministro russo, Marat Jusnullin, confirmou hoje a reabertura total da ponte Kerch, infraestrutura que liga a península da Crimeia à Rússia continental e que foi alvo de uma explosão no início de outubro de 2022.
Deputados russos foram autorizados a viajar para a União Europeia (UE), pela primeira vez desde o início da invasão da Ucrânia, para participar hoje numa reunião da Organização para a Segurança e Cooperação na Europa (OSCE).
O Presidente da República considerou hoje não ser previsível que a China venha a fornecer armas à Rússia e anunciou que vai receber o presidente do executivo da região especial de Macau nas próximas semanas.
A escritora ucraniana Eugenia Kuznetsova disse hoje, em entrevista à agência Lusa, que a literatura da Rússia falhou na tarefa de promover a aproximação entre os povos.
A Ucrânia pediu na quarta-feira ao Estados-membros das Nações Unidas (ONU) que não se "escondam atrás da máscara da neutralidade" e apoiem uma resolução pró-Kiev, enquanto a Rússia acusou o Ocidente de tentar "confundir as pessoas".
Trabalhadoras ucranianas e cerca de 40 máquinas de costura rumaram a Guimarães após a invasão russa para dar continuidade à produção de vestidos de noiva e de cerimónia de uma confeção em Cherkassy, situada a 200 quilómetros de Kiev.
Ao fim de um ano de guerra, há pessoas na Rússia que "não acreditam" que estão a cair bombas na Ucrânia, disse à Lusa Anastasiia, uma web designer de 29 anos que se refugiou em Portugal com o marido.
O Pentágono alertou hoje que haverá "consequências" para a China se aprofundar mais as relações com a Rússia, após o presidente russo, Vladimir Putin, ter-se reunido na terça-feira, em Moscovo, com o chefe da diplomacia chinesa, Wang Yi.
A China apresentou à Rússia a sua visão para "a solução política" do conflito na Ucrânia, que deve ser tornada pública ainda esta semana, informou hoje o Ministério dos Negócios Estrangeiros russo.
Planos iniciais de Wang Yi, conselheiro de Estado da China, previam encontro apenas com Sergey Lavrov, ministro das relações exteriores da Rússia, mas houve também reunião com Presidente da Rússia.
Várias estações de rádio russas transmitiram hoje alertas sobre possíveis bombardeamentos durante um ataque informático massivo aos meios de comunicação russos, quando acontece uma invasão militar da Rússia na Ucrânia.
Os deputados da Câmara Baixa do Parlamento russo (Duma) aprovaram hoje a suspensão do Tratado de Desarmamento Nuclear START III, anunciada na terça-feira pelo chefe de Estado Vladimir Putin.
O líder do grupo paramilitar russo Wagner acusou o Estado-Maior do seu país de cometer "traição"ao recusar-se, segundo ele, a entregar material aos seus mercenários, na linha da frente na Ucrânia, algo que o exército negou.
O secretário-geral da ONU exortou os EUA e a Rússia a retomarem a plena implementação do Novo Tratado Estratégico de Redução de Armas (New START), após o Presidente russo anunciar a suspensão da participação de Moscovo.
As sanções dos EUA e aliados e o controlo das exportações estão a dificultar a eficácia militar da Rússia na Ucrânia, assegurou hoje um alto responsável do Ministério das Finanças norte-americano, acrescentando que vão ser impostas novas sanções em breve.