A eventual aplicação de sanções a Portugal devido ao défice excessivo ocupou a agenda europeia durante seis meses deste ano, acabando todavia sem consequências, com Bruxelas a recuar tanto na multa como na suspensão de fundos.
O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, encontrou-se hoje com o embaixador norte-americano em Israel, Dan Shapiro, a quem fez saber que está indignado com a abstenção dos Estados Unidos na sanção da ONU aos colonatos judeus.
Os eurodeputados do PCP registaram positivamente a decisão da Comissão Europeia de não suspender os fundos a Portugal, mas lamentam que Portugal tenha sido “durante meses objeto de um processo inaceitável de chantagem”.
O Parlamento Europeu vai recomendar à Comissão Europeia que não suspenda fundos a Portugal e Espanha, tendo dado por encerrado o “diálogo estruturado” sobre esta matéria após as audições de hoje aos ministros das Finanças dos dois países.
Os eurodeputados portugueses das comissões parlamentares dos Assuntos Económicos e do Desenvolvimento Regional defenderam hoje a não suspensão de fundos estruturais, porque Portugal cumpre as regras europeias e a derrapagem do défice em 2015 se deveu ao Banif.
O ministro das Finanças afirmou hoje, em Bruxelas, que a reestruturação da dívida “não é algo que esteja na agenda do Governo português” e rejeitou qualquer contradição com o que afirmou na semana passada na Assembleia da República.
O ministro das Finanças advertiu hoje, no Parlamento Europeu, em Bruxelas, que uma hipotética suspensão de fundos devido ao défice teria não só efeitos “muito negativos” na economia portuguesa, como “destruiria a confiança dos portugueses na Europa”.
A decisão da Comissão Europeia sobre a possível suspensão de fundos a Portugal e Espanha “dependerá em larga medida” das propostas de Orçamento para 2017 que os países devem apresentar até sábado, disse hoje o vice-presidente Valdis Dombrovskis.
O vice-presidente do Parlamento Europeu, Ramón Luís Valcárcel Siso, afirmou hoje que a instituição se opõe “firmemente” às sanções propostas para Portugal e Espanha, frisando que tal vai contra os princípios da coesão.
A eurodeputada Marisa Matias (BE) considerou “uma farsa” o ‘diálogo estruturado’ que hoje decorre no Parlamento Europeu sobre a possível suspensão de fundos estruturais a Portugal e Espanha porque a Comissão Europeia já tem a decisão tomada.
A comissária europeia para a Política Regional, Corina Cretu, disse hoje, em Estrasburgo, que se houver suspensão dos Fundos Estruturais e de Desenvolvimento (FED), esta só terá efeito em 2020 e apenas se não houver medidas corretivas.
O ministro da Economia, Manuel Caldeira Cabral, disse hoje que espera "bom senso" e "o reconhecimento do esforço de Portugal" na reunião de hoje no Parlamento Europeu (PE) sobre a eventual suspensão dos fundos comunitários.
A coordenadora do Bloco de Esquerda considerou hoje que existe o perigo de Portugal ver suspensos os fundos estruturais da União Europeia, afirmando que “esta novela” tem também o objetivo de condicionar a negociação do Orçamento do Estado para 2017.
O diálogo consultivo sobre o processo de suspensão de fundos estruturais a Portugal inicia-se na próxima segunda-feira, dia 3, às 18:00 (17:00 em Lisboa), em Estrasburgo, França, podendo ser marcada nova reunião, segundo fonte parlamentar.
A secretária de Estado dos Assuntos Europeus afirmou hoje que a eventual suspensão de fundos estruturais a Portugal se deve à falta de "medidas efetivas" no passado, mas a interrupção do processo dependerá da evolução orçamental.
A suspensão de fundos europeus, mesmo que parcial e temporária, teria efeitos ainda mais danosos para a economia portuguesa que a aplicação de uma multa, alerta o ministro das Finanças, Mário Centeno, numa carta enviada a eurodeputados.
Entretidos em discussões rascas e estéreis entre blocos partidários já perdemos o fio ao essencial (admitindo bondosamente que alguma vez o tivemos): como saímos desta enrrascada que se vai arrastando, uma vezes melhor e outras pior, mas sem que haja uma estratégia entendível que garanta o mínimo do
O ministro do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social afirmou hoje, em Bruxelas, que a aplicação de sanções a Portugal teria sempre "consequências negativas" para a economia portuguesa, não tanto pelo impacto financeiro, mas pelo "sinal prejudicial" que representaria.
Marcelo Rebelo de Sousa anda a pedir consensos há meses, o PS e o PSD fizeram-lhe a vontade, numa espécie de união nacional contra a Comissão Europeia e a possibilidade de sancionar Portugal por mau comportamento orçamental. É claro que escolheram a pior das bandeiras, pelos piores motivos. O PSD qu