A diretora-geral de Saúde, Graça Freitas, admitiu hoje que poderá haver novos casos de sarampo, depois de terem sido confirmados 21 doentes na quinta-feira, apesar de "não haver indício de que [o vírus] esteja descontrolado".
A Ordem dos Enfermeiros recusa admitir qualquer requisito de entrada na profissão que passe pelo esquema vacinal, mas diz-se disponível para campanhas alargadas de vacinação e para discutir o investimento nos cuidados primários de saúde.
O bastonário dos Médicos admite que possa vir a ser obrigatório para os profissionais que trabalhem em unidades de saúde estarem vacinados, mas lamenta que o Ministério não tenha avançado com uma campanha nacional de vacinação.
Os profissionais de saúde são o único grupo a quem são recomendadas duas doses de vacina contra o sarampo, independentemente da sua idade, segundo uma norma da Direção Geral da Saúde (DGS), atualizada a propósito do surto atual.
Os administradores hospitalares defendem um consenso alargado com as ordens e sindicatos dos profissionais de saúde para uma campanha pelo cumprimento do Programa Nacional de Vacinação, mas admitem que, se não resultar, os hospitais podem tomar outras medidas.
O número de casos de sarampo confirmados em Portugal aumentou para 21 em comparação com os sete reportados na quarta-feira ao final do dia, de acordo com um comunicado da Direção-Geral de Saúde (DGS) hoje divulgado.
A Direção-Geral de Saúde (DGS) declarou “a existência de um surto” de sarampo em Portugal, depois de terem sido confirmados sete casos daquela doença na região Norte do país.
Sete casos de sarampo estão hoje confirmados em Portugal, depois de no ano passado ter ocorrido um surto no que chegou a provocar a morte a uma jovem de 17 anos. Os surtos de sarampo têm aberto a discussão na opinião pública sobre a vacinação, que em Portugal é gratuita, mas não obrigatória.
Sete casos de sarampo já foram notificados na região norte, confirmou à Lusa fonte da Direção-Geral da Saúde (DGS), explicando que cinco novos casos hoje confirmados são profissionais do Hospital de Santo António, no Porto.
O bastonário da Ordem dos Médicos (OM), Miguel Guimarães, manifestou-se hoje preocupado com o “pequeno surto de sarampo”, apelando à população para que cumpra o Plano Nacional de Vacinação (PNV).
O sarampo provocou 35 mortes no ano passado, incluindo uma em Portugal, só num conjunto de 50 países da região europeia, onde se registaram mais de 20 mil casos em 2017.
A Direção-Geral de Saúde anunciou hoje que foram notificados na região norte dois casos de sarampo confirmados, existindo outros doentes com sinais e sintomas, mas que ainda estão em investigação, sendo aguardados os resultados laboratoriais.
O Hospital de Santo António divulgou hoje ter internado um profissional daquela unidade de saúde por suspeita de ter contraído sarampo, tendo sido feitas colheitas para análise cujos resultados serão conhecidos quarta-feira.
A Direção-Geral da Saúde (DGS) recomendou esta sexta-feira aos portugueses que se vacinem contra o sarampo, lembrando que é a "melhor forma" de evitar esta doença contagiosa, que pode ser grave e até mortal.
O sarampo provocou 35 mortes no ano passado, incluindo uma em Portugal, na região europeia considerada pela Organização Mundial da Saúde, que inclui cerca de 50 países.
Mais de 14 mil casos de sarampo foram notificados em 30 países europeus no ano passado, triplicando o número de situações registadas em 2016, segundo um relatório publicado este mês pelo Centro Europeu de Controlo de Doenças.
Uma mulher de 32 anos, não vacinada, morreu de sarampo num hospital em França, levando as autoridades a reforçar o apelo em defesa das vacinas, num país que desconfia delas, adiantou a AFP.
A epidemia de sarampo em fevereiro de 2017, que causou um morto e infetou 27 pessoas, teve dois surtos com origens em diferentes subtipos do vírus que coincidiram no tempo, revelou à Lusa o presidente do laboratório de referência nacional.
O ministro da Saúde, Adalberto Campos Fernandes, considerou hoje que dizer que a imunidade de grupo ao sarampo já não existe em Portugal "é uma leitura inadequada" e que projeta "um sentimento de alarme que não é justificado".
A diretora-geral da Saúde disse hoje encarar “com toda a naturalidade” os resultados do inquérito que aponta para o fim da imunidade contra o sarampo, lembrando a ocorrência este ano de dois surtos, que não se tornaram endémicos.
A imunidade de grupo contra o sarampo, que protege vacinados e não vacinados, já não existe em Portugal devido à diminuição do número de pessoas imunes à doença nos últimos 14 anos.
Os surtos recentes de sarampo na Europa causaram 35 mortos nos últimos 12 meses, entre os quais uma morte em Portugal, tendo a mais recente vitimado um rapaz de seis anos em Itália.
As autoridades de saúde declararam esta quarta-feira o fim da epidemia de sarampo em Portugal, iniciada em fevereiro, apesar de manterem os níveis de alerta elevados devido à manutenção de surtos da Europa.
A Direção-Geral da Saúde (DGS) iniciou esta quarta-feira uma campanha de vacinação de repescagem contra o sarampo em crianças e adultos, tendo adquirido para o efeito 200 mil doses adicionais de vacinas.