O Ministro da Saúde afirmou que a vacinação de crianças contra o sarampo entre os 6 os 12 meses, mediante prescrição médica, se enquadra num conjunto de medidas adotadas pela Direção-Geral de Saúde (DGS) face ao acompanhamento da doença.
"Se somos multados por não usar cinto de segurança, por maioria de razão devíamos ser multados por conscientemente sermos veículos de transmissão de doenças infecciosas." As palavras são de Manuel Carmo Gomes, professor de Epidemiologia de Doenças Transmissíveis da Faculdade de Ciências da Universid
O líder comunista, Jerónimo de Sousa, considerou positiva a possibilidade de o plano nacional de vacinação ser tornado obrigatório ou compulsivo, à margem de uma visita a uma instituição de cuidados infantis e geriátricos, na Amadora.
Onze das 29 pessoas com sintomas de sarampo que desde segunda-feira ligaram para a Linha Saúde 24 foram encaminhadas para as urgências hospitalares, não se tendo confirmado a doença, revelou à agência Lusa o coordenador do serviço.
Na Escola Secundária de Santa Maria, em Sintra, vai fazer-se um minuto de silêncio em memória da jovem de 17 anos, aluna daquela escola, que morreu vítima de sarampo.
A ministra da Presidência considerou esta quinta-feira que o surto de sarampo deve ser visto "com serenidade e não passa necessariamente por medidas proibicionistas", rejeitando uma decisão do Governo "em cima da hora sem a reflexão necessária".
A vacina contra o sarampo pode ser administrada a crianças a partir dos seis meses de idade e até aos 12 meses, mas exclusivamente mediante prescrição médica, devendo os médicos avaliar cada situação, avisa a Direção-geral da Saúde.
Os utentes que não sabem do seu boletim de vacinas podem seguir o rasto da sua atividade vacinal consultando o centro de saúde onde as receberam e que tem esse registo, segundo fonte da Direção-Geral da Saúde (DGS).
As vacinas evitaram pelo menos 10 milhões de mortes entre 2010 e 2015, e protegeram muitos milhões de pessoas de doenças como o sarampo, a pneumonia ou a tosse convulsa, segundo dados da Organização Mundial da Saúde hoje divulgados.
O ser humano tem este dom extraordinário de usar pesos e medidas diferentes para situações semelhantes, dando sentido à expressão “albardar o burro à vontade do dono”, e com isso justificando qualquer espécie de atitude. Até mesmo apanhar sarampo, doença que julgava erradicada do nosso horizonte.
A Direção-Geral de Saúde (DGS) aconselhou esta quarta-feira as escolas a afastarem dos estabelecimentos de ensino por um período de 21 dias qualquer membro da comunidade escolar que, depois de exposto ao vírus do sarampo, recuse ser vacinado.
Doze dos 21 casos de sarampo confirmados em Portugal no atual surto epidémico são de pessoas sem vacina contra a doença, entre os quais dois profissionais de saúde que não estavam vacinados, informou esta quarta-feira a Direção-Geral da Saúde (DGS).
Um responsável da associação das escolas particulares afirmou esta quarta-feira não ter conhecimento de "grandes números" de crianças com vacinas em falta nos estabelecimentos que representa, um problema que tem estado ausente dos serviços jurídicos da entidade.
O representante das associações de pais defendeu hoje que, se a vacina para o sarampo integra o Programa Nacional de Vacinação, as famílias que vão inscrever os filhos na escola devem vacinar as crianças.
O sarampo provocou esta quarta-feira em Portugal a morte a uma jovem de 17 anos, que não estava vacinada, sendo a única vítima mortal de um surto que já tem 21 casos confirmados, havendo ainda outros em investigação.
O sarampo, que hoje vitimou uma jovem de 17 anos em Portugal, causou mais de 130 mil mortes em todo o mundo num só ano, em 2015, o que significa uma média diária de 367 óbitos.
O especialista em Saúde Pública Mário Durval defendeu hoje que, mesmo que houvesse algum problema relacionado com a vacina contra o sarampo, "o risco de não dar é muito maior", sendo a vacinação a "opção correta".
O ministro da Educação disse hoje que a exigência das vacinas em dia para efeitos de matriculação nas escolas “não é uma questão premente” de momento, quando Portugal enfrenta um surto de sarampo, que vitimou uma jovem.
O ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Manuel Heitor, apelou hoje à promoção da cultura científica, que considerou estar em défice em Portugal, uma vez que há "ainda famílias que não vacinam as suas crianças".
A Direção-Geral da Saúde (DGS) criou um endereço de correio eletrónico através do qual prestará informações sobre o sarampo aos representantes da comunidade escolar.
O Presidente da República apelou hoje aos pais para pensarem na saúde dos filhos e dos outros concidadãos para que o Estado não tenha que recorrer "a meios obrigatórios de intervenção" na questão do sarampo.
O ministro da Saúde recusou-se hoje a fazer juízos de valor sobre o comportamento dos pais que optam por não vacinar os filhos, mas alertou que “o valor da vacina é superior à vantagem individual".
O bastonário da Ordem dos Médicos afastou hoje o risco de epidemia de sarampo em Portugal dado o elevado nível de proteção existente, mas defende que a situação é preocupante e exige uma campanha nacional de sensibilização para a vacinação.