O número de acidentes nas estradas portuguesas aumentou nos primeiros seis meses do ano relativamente ao período homólogo, com um total de 63.357 desastres, mas registaram-se menos vítimas mortais, segundo dados oficiais.
O presidente da Prevenção Rodoviária Portuguesa (PRP) considerou hoje “horrível” o número de pessoas que morrem em acidentes dentro das localidades e defendeu que é preciso acabar com “algum sentimento de impunidade” dos condutores.
O número de mortes nas estradas portuguesas subiu 14% em 2017 face ao ano anterior, a segunda maior subida registada na União Europeia (UE), cuja média desceu 2%, segundo dados hoje divulgados pela Comissão Europeia.
O Sistema Nacional de Controlo de Velocidade (SINCRO) registou perto de 178 mil infrações desde que entrou em funcionamento há cerca de um ano e meio, segundo o Relatório Anual de Segurança Interna (RASI) de 2017.
A Associação de Utentes e Sobreviventes do Itinerário Principal (IP) 3 já conseguiu 4.600 assinaturas para a petição pela melhoria e alargamento daquela via, mas vai aproveitar a grande circulação de pessoas no período da Páscoa para aumentar este número.
Dirigentes de organismos e associações ligadas à segurança rodoviária transmitiram hoje ao ministro da Administração Interna que a "prioridade das prioridades é reduzir a sinistralidade dentro das localidades", devendo os Municípios ser parte ativa da resolução do problema.
O Governo vai avançar com as inspeções periódicas a motociclos no primeiro semestre de 2018, ano em que quer alargar a aplicação do limite de velocidade de circulação a 30 quilómetros/hora, já existente em algumas zonas residenciais.
O Governo apelou hoje aos portugueses e lusodescendentes residentes no estrangeiro que tenham “cuidados redobrados” nas viagens, em particular de carro, para Portugal e de regresso aos países onde vivem, durante esta época festiva.
Há uma cidade em miniatura em Vila Nova de Famalicão que, com sinais de trânsito, avenidas, passadeiras, semáforos e "muita diversão", quer alertar os mais novos para os perigos na estrada e para a segurança rodoviária.
As autoridades registaram desde o início do ano mais acidentes do que em período homólogo do ano passado, com mais vítimas mortais e mais feridos graves e feridos ligeiros, indicam os dados da Autoridade de Segurança Rodoviária.
Introduzir nos currículos escolares a questão da segurança rodoviária é uma forma de sensibilizar e diminuir o índice de sinistralidade, defenderam hoje os participantes numa conferência sobre o tema, em Cascais, Lisboa.
Os acidentes nas estradas portuguesas provocaram entre janeiro e julho 288 mortos, mais 49 do que em igual período de 2016, em 72.658 acidentes, segundo a Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária (ANSR).
A Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária (ANSR) está a elaborar um plano de fiscalização para travar o aumento da sinistralidade, que se verificou sobretudo nos meses de maio e junho deste ano, anunciou hoje o seu presidente.
Oito condutores ficaram sem pontos na carta da condução, por excesso de álcool, nos seis meses do novo sistema, mas ainda aguardam pela conclusão do processo para ficarem inibidos de conduzir durante dois anos.
Quase 6.700 pessoas morreram em acidentes nas estradas portuguesas nos últimos dez anos, o equivalente à população do concelho algarvio de Castro Marim.
A PSP deteve 224 condutores e detetou mais de três mil infrações durante os sete dias da operação “Pela vida, trave!”, orientada para a fiscalização do trânsito, indicou hoje aquela força de segurança.
Os acidentes nas estradas portuguesas provocaram 374 mortos este ano, menos 17 do que em igual período de 2015, mas os desastres aumentaram mais de quatro por cento, num total de 105.356, segundo a Segurança Rodoviária.