“Em 2017 não se verificou no Porto nenhuma morte por atropelamento. É a primeira vez, em anos com dados estatísticos, que tal acontece no Porto. Considero que este é um dado muito relevante que não significa que possamos descansar. Temos de continuar a desenvolver o trabalho que tem sido feito, às vezes implementando medidas que as pessoas não compreendem”, observou a vereadora Cristina Pimentel, no período de antes da ordem do dia da reunião camarária pública.

Na sessão, o presidente da Câmara do Porto, Rui Moreira (independente) adiantou que esta manhã deu “as boas-vindas” a 40 novos polícias municipais, notando que 20 destes novos agentes vão ficar “adstritos ao trânsito”.

Também na reunião pública, o diretor municipal de Mobilidade e Transportes apontou as recentes alterações de trânsito na rua 5 de Outubro, na zona da Boavista, com a colocação de balizadores para evitar “mudanças de via na zona de atravessamento” como exemplo de medidas de segurança rodoviária, aplicadas após dois atropelamentos nos primeiros dois meses de 2018.

“Temos ações de intervenção primária, com medidas no imediato para, em paralelo, desenvolver um estudo de requalificação do arruamento para fazer as correções definitivas. Na rua 5 de outubro, o que fizemos foi estreitar a largura da via, colocar balizadores e o número de colisões praticamente desapareceu, ao passo que não se verificou mais nenhum atropelamento”, descreveu o responsável.

Adiantando que na cidade “acontecem cerca de 300 atropelamentos por ano”, o diretor municipal apontou o “reforço da iluminação pública nos atravessamentos” e a sua monitorização como outras das medidas da autarquia com vista à segurança rodoviária.

“Grande parte dos atropelamentos acontece em passadeiras. Temos todas as travessias monitorizados e todas têm classificação de risco”, explicou.

No balanço feito aos vereadores, o diretor municipal notou que, nos últimos anos, a cidade registou um “aumento exponencial dos modos de transporte tradicionais, mas também de novos”, como é o caso de “bicicletas, trotinetes, patins, transportes turísticos, estafetas e pesados de mercadorias a granel”.

“Temos respondido a tudo isto. Nada do que tem sido feito acontece de modo casuístico. Tudo responde ao plano mobilidade, mas também ao plano de ação de segurança rodoviária”, garantiu.

A circulação de motociclos nos corredores BUS, o regulamento de transportes turísticos e a criação, em duas zonas escolares (junto ao Colégio das Escravas e das Escolas Secundárias Clara de Resende e Fontes Pereira de Melo), de zonas de estacionamento ‘kiss & ride’) foram apontadas pelo diretor como respostas em que a autarquia do Porto foi “pioneira”.

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