A associação “Porto, O Nosso Movimento”, do independente Rui Moreira, defendeu hoje que a Zona Especial de Proteção (ZEP) da Ponte da Arrábida “não impede” a edificação nos terrenos da Selminho, antes “diz que se pode construir com regras”.
O movimento independente de Rui Moreira manifestou-se hoje “surpreendido” com notícias acerca do “envio de e-mails em massa anónimos, mentirosos e difamatórios (…) acusando funcionários, políticos e até o presidente da Câmara do Porto” no âmbito do caso Selminho.
O BE/Porto alertou hoje que a “suspensão” da Zona Especial de Proteção da Ponte da Arrábida “travou” a “classificação” do terreno da Selminho, propriedade do presidente da Câmara do Porto, e de uma obra em curso na escarpa.
O tribunal marcou para outubro o início do julgamento do processo cível sobre uma parcela de terreno na Arrábida que a Câmara do Porto e a Selminho, imobiliária de Rui Moreira e da família, reclamam ser sua.
O candidato do BE à Câmara do Porto exigiu hoje a revogação do acordo entre a autarquia e a Selminho, empresa do presidente do município, o independente Rui Moreira, desafiando as outras candidaturas a reivindicar a mesma “decisão política”.
A CDU considerou hoje que o despacho de arquivamento pelo Ministério Público da queixa contra o presidente da Câmara do Porto no "caso Selminho" devia "fazer corar de vergonha" Rui Moreira e que o autarca devia "pedir desculpas".
O presidente da Câmara Municipal do Porto, Rui Moreira, disse na segunda-feira à noite que o diferendo entre a Selminho e a autarquia não é novo nem secreto, reiterando que ele e a sua família "em nada" foram beneficiados.
O dirigente nacional do Bloco de Esquerda (BE) e ex-candidato à Câmara do Porto, José Soeiro, exigiu hoje esclarecimentos “quanto à intervenção” de Rui Moreira no acordo entre a Selminho e a autarquia.
O líder da concelhia do PSD/Porto, Miguel Seabra, exigiu hoje “cabal esclarecimento” do processo judicial da Selminho contra a Câmara do Porto, afirmando que o que está em causa “não é uma questão jurídica, é uma questão política grave”.
O acordo entre a Câmara do Porto e a Selminho, imobiliária da família de Rui Moreira, foi negociado por representantes diretos do presidente da Câmara do Porto, que acordaram o esboço mais tarde assinado pelos procuradores de Guilhermina Rego.