A Câmara Municipal do Seixal exigiu hoje ao Governo que “resolva com urgência” os problemas nas ligações fluviais com Lisboa, referindo que não podem continuar a ser suprimidas carreiras todos os dias.
A associação ambientalista Zero defendeu hoje o acionamento junto da Celtejo da caução de 150 mil euros para danos ambientais, após ter confirmação de que a empresa realizou descargas ilegais no Tejo entre 2015 e 2017.
A Junta de governo da Confederação Hidrográfica do Tejo (CHT) sugeriu hoje que se proponha ao Governo de Madrid a declaração de seca na parte espanhola da demarcação.
O ministro do Ambiente afirmou hoje a sua confiança no trabalho da Agência Portuguesa do Ambiente (APA) relacionado com a poluição do Tejo e realçou que a água do rio já cumpre os níveis de qualidade.
O presidente da Agência Portuguesa do Ambiente (APA) defendeu hoje, no parlamento, que as licenças outorgadas às empresas para descarga de efluentes no rio Tejo têm que ter “um cariz mais dinâmico” para responderem a situações de exceção.
A Inspeção-Geral da Agricultura, do Mar, do Ambiente e do Ordenamento do Território (IGAMAOT) disse hoje, no parlamento, que a empresa Celtejo tem “um histórico de incumprimento” das licenças e “um histórico de processos de contraordenação correspondentes”.
Autarcas de concelhos banhados pelo Tejo pediram hoje, no parlamento, para que não se façam das estações de tratamento de esgotos "bodes expiatórios" e para que se encontrem as causas efetivas da poluição do rio.
O ministro do Ambiente, João Matos Fernandes, garantiu hoje que os valores de oxigénio dissolvido na água do Tejo já cumprem as exigências regulamentares, após o episódio de poluição junto ao açude de Abrantes, a 24 de janeiro.
Os grandes caudais que o Tejo tem apresentado nos últimos dias estão a permitir a limpeza do rio na zona do Fratel, disse hoje o movimento proTEJO, notando que as águas estão a vir de Espanha.
O Movimento dos Pescadores pelo Tejo avançou com uma ação judicial no Tribunal Europeu dos Direitos do Homem, em Estrasburgo, contra o Governo, onde reclama uma indemnização de 100 milhões de euros por uma década de inatividade.
O primeiro-ministro, António Costa, comprometeu-se hoje, no parlamento, a alterar as licenças de descargas das celuloses por não estarem adaptadas ao caudal no rio Tejo, afetado nos últimos dias por descargas poluentes na zona de Abrantes.
O proTEJO – Movimento pelo Tejo quer que os responsáveis pelo “incidente de extrema poluição” no rio sejam “inequivocamente identificados” e sancionados e que sejam impostas medidas de “reparação dos danos ambientais causados”.
O presidente da Agência Portuguesa do Ambiente (APA) revelou hoje que a carga poluente que afetou o rio Tejo na zona de Abrantes, a 24 de janeiro, teve origem nas descargas da indústria da pasta de papel.
A Celtejo, fábrica de pasta de papel da Altri, em Vila Velha de Ródão, reiterou hoje que é alheia aos recentes fenómenos de poluição no rio Tejo e adiantou que a redução dos efluentes em 50% é inviável.
O ministro do Ambiente, João Pedro Matos Fernandes, disse hoje que o rio Tejo sofre de um “problema de saturação” e admitiu que eventuais descargas poluentes tenham agravado a situação.
O Governo criou dois postos de monitorização da qualidade da água no rio Tejo, na região de Abrantes, e está a proceder ao levantamento topo-hidrográfico, em resposta ao surgimento do manto de espuma branca, foi hoje anunciado.
O secretário de Estado do Ambiente afirmou hoje que ainda são desconhecidos os responsáveis pelo surgimento do manto de espuma branco no Tejo, na zona de Abrantes, e que “todas as medidas tomadas são apenas de precaução”.
O principal problema do rio Tejo está relacionado com a falta de água, afirmou hoje, em Vila Velha de Ródão, Bernardo Quintella, do Centro de Ciências do Mar e do Ambiente (MARE).
As regiões acima do Tejo já não registam casos de seca, mas no sul ainda persistem, disse hoje o ministro do Ambiente, realçando que são necessários dois meses de chuva para a situação se inverter.
A deputada do BE Mariana Mortágua considerou hoje, em Abrantes, que "o combate à poluição no rio Tejo não se faz porque ninguém tem coragem para enfrentar as indústrias de celulose", dirigindo críticas ao PSD e ao Ministério do Ambiente.
A empresa Transtejo defendeu hoje que os trabalhadores da ligação fluvial da Trafaria não têm direito ao subsídio de catamarã, explicando que as embarcações utilizadas na carreira têm a classificação de ferries.
O relatório técnico-científico do Laboratório de Patologia de Animais Aquáticos aponta as microalgas como responsáveis pela recente mortandade de peixes no rio Tejo, em Vila Velha de Ródão.
O PAN avançou com uma queixa-crime junto do Ministério Público contra as empresas poluidoras que operam nas margens do rio Tejo, exigindo que as mesmas sejam encerradas, anunciou hoje o partido.
A Câmara de Nisa (Portalegre) exigiu hoje ao Governo medidas de combate à poluição do rio Tejo, alertando que desenvolveu recentemente ações de recolha de peixes mortos junto à Central Hidroelétrica da Velada.