A Ucrânia anunciou hoje a retirada das suas forças da cidade de Lisichansk, o último reduto de Kiev na região oriental de Lugansk, pouco depois de Moscovo anunciar a ocupação daquela localidade.
O Presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, afirmou hoje que é "impossível dizer que Lisichansk esteja sob controlo" russo, assegurando que os combates continuam na periferia da cidade que Moscovo já disse ter capturado.
Austrália prometeu hoje aumentar o apoio militar à Ucrânia, nomeadamente com o envio de novas viaturas blindadas, segundo o primeiro-ministro, Anthony Albanese, o primeiro chefe de um Governo australiano a deslocar-se a Kiev.
Os múltiplos bombardeamentos que Sloviansk, no leste da Ucrânia, sofreu hoje causaram pelo menos seis mortos e 15 feridos, afirmou fonte de autoridades locais ucranianas.
O exército ucraniano "neutralizou" durante a madrugada de hoje uma base militar russa em Melitopol, cidade no sul da Ucrânia controlada pelas forças russas, anunciou o seu presidente de Câmara no exílio.
Uma série de "fortes explosões" causou pelo menos três mortes e ferimentos em quatro pessoas na cidade russa de Belgorod, junto à fronteira com a Ucrânia, disse hoje o governador da região, já atingida anteriormente por disparos.
O Presidente bielorrusso, Alexander Lukashenko, afirmou hoje que o seu exército intercetou mísseis disparados da Ucrânia que se dirigiam contra a Bielorrússia.
As forças russas dispararam hoje dez mísseis de alta precisão contra instalações portuárias e outras infraestruturas industriais de Mykolaiv, com os ataques a terem origem na região ocupada de Kherson, afirmou o Comando Sul das tropas ucranianas.
A Câmara Municipal de Mariupol, na Ucrânia, denunciou hoje que há mais de dez mil residentes daquela cidade tomada pelas forças russas que estão presos na autoproclamada República Popular de Donetsk.
Violentos combates decorreram hoje em Lisichansk, cidade no leste da Ucrânia, onde ucranianos e russos lutam pelo controlo do Donbass, que os separatistas pró-russos dizem ter cercado completamente, mas que o exército ucraniano desmente.
O exército da Ucrânia acusou os russos de dispararem bombas de fósforo na Ilha da Serpente, no Mar Negro, da qual as forças de Moscovo se retiraram na quinta-feira, depois de terem sido expulsas pelos ucranianos.
A Ucrânia apresentou hoje no Tribunal Internacional de Justiça (TIJ), o principal órgão judicial das Nações Unidas, o seu relatório no processo contra as alegações de genocídio feitas pela Rússia.
Os EUA anunciaram hoje que vão fornecer à Ucrânia ajuda militar no valor global de 820 milhões de dólares (780 milhões de euros), que inclui novos sistemas de mísseis terra-ar e radares de contra-artilharia.
A Comissão Europeia propôs hoje uma nova assistência macrofinanceira à Ucrânia no valor de mil milhões de euros, a primeira fatia de um pacote no valor de nove mil milhões de euros, aprovado em maio.
A Rússia reagiu com indignação à inclusão pela UNESCO da sopa 'borscht', típica da Ucrânia, na lista de património cultural imaterial em perigo, uma nova 'frente' no conflito bilateral.
O Presidente da Rússia, Vladimir Putin, debateu hoje com o primeiro-ministro indiano, Narendra Modi, o conflito armado na Ucrânia e a escassez alimentar mundial, culpando por ambas as crises Kiev e o Ocidente.
O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, disse hoje que a Ucrânia e a União Europeia estão a entrar num novo capítulo da sua história, após a aceitação da candidatura do país à adesão ao bloco europeu.
A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, pediu hoje à Ucrânia para acelerar a luta contra a corrupção, garantindo ainda o apoio da União Europeia no "longo caminho" para a adesão ao bloco.
As forças russas intensificaram a ofensiva militar contra a cidade de Lysychansk, o último reduto ucraniano na região oriental de Lugansk, com ofensivas "em quatro direções", disse o representante da Rússia da autoproclamada república popular.
Pelo menos 17 pessoas morreram e 30 ficaram feridas num ataque com mísseis a 80 quilómetros de Odessa, anunciaram hoje os serviços de emergência ucranianos.
O Presidente indonésio Joko Widodo anunciou hoje ter entregado ao seu homólogo russo Vladimir Putin uma mensagem do dirigente ucraniano Volodymyr Zelensky, sem revelar o conteúdo.
O presidente do Tribunal Constitucional (TC) defendeu hoje que foi “o medo da pandemia” que motivou a resignação perante a perda de direitos e alertou que se seguem outros medos, nomeadamente “dos mísseis russos” ou da fome.
Cerca de 16 milhões de ucranianos precisam de assistência humanitária e mais de seis milhões ainda estão deslocados internamente, disse hoje em Kiev a coordenadora humanitária das Nações Unidas na Ucrânia, Osnat Lubrani.
O primeiro-ministro, António Costa, considerou hoje que a cimeira da NATO de Madrid ficou marcada por um reforço da Aliança e que o apoio à Ucrânia é "essencial" para diminuir "qualquer risco de ataque" a um país da organização.