O Comité Internacional da Cruz Vermelha (CICV) alertou hoje para "o pior cenário" em Mariupol, uma cidade sitiada no sudoeste da Ucrânia, se os beligerantes "não chegarem urgentemente a um acordo humanitário".
Um negociador russo disse hoje que as conversações entre a Rússia e a Ucrânia estavam a fazer progressos apesar da guerra, apontando que os contactos diplomáticos aumentarem mesmo durante os combates no terreno.
O Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF) lança esta segunda-feira uma plataforma 'online' em três línguas diferentes para pedidos de proteção temporária de residentes ucranianos.
O cardeal-patriarca de Lisboa, D. Manuel Clemente, disse hoje, em Leiria, que a Igreja tem em Portugal um papel relevante no acolhimento de refugiados ucranianos em fuga à guerra provocada pela invasão pela Rússia.
O treinador de andebol português Nuno Farelo, que saiu no início do mês da Bielorrússia, considera que a maioria da população é contra a invasão da Ucrânia, uma posição subscrita por analistas bielorrussos contactados pela Lusa.
O Conselho Económico e Social (CES) e os seus congéneres da União Europeia suspenderam todas as atividades no âmbito da Associação Internacional dos Conselhos Económicos e Sociais e Instituições Similares (AICESIS), atualmente presidida pela Câmara Cívica da Federação Russa.
Mais de 2.100 habitantes de Mariupol, cidade portuária do sudoeste da Ucrânia, foram mortos desde o início da ofensiva russa, indicou hoje a câmara local.
A nova presidente da câmara de Melitopol, Galina Danilchenko, nomeada pela administração regional de Zaporiyia, afeta aos russos, pediu hoje aos cidadãos para não resistirem à ocupação russa para a vida poder voltar ao normal.
O conselheiro de Segurança Nacional da Casa Branca foi enviado a Roma para conversações na segunda-feira com um responsável chinês, quando aumentam as preocupações com a posição de Pequim em relação à ofensiva da Rússia na Ucrânia.
Dois jornalistas norte-americanos seguiam numa viatura quando militares russos abriram fogo sobre eles. Brent Renaud faleceu e o colega foi transportado para um hospital nas imediações.
O Papa Francisco pediu hoje o fim do "massacre" e do "inaceitável ataque armado" na Ucrânia, país que está invadido pelas tropas russas desde o dia 24 de fevereiro.
O ministro das Finanças britânico, Rishi Sunak, exortou hoje as empresas britânicas a pararem de investir na Rússia e pediu que reflitam "com muito cuidado" sobre qualquer iniciativa que possa apoiar o regime de Vladimir Putin.
Sete civis ucranianos, incluindo uma criança, morreram após um bombardeamento russo de uma caravana humanitária de refugiados, disse hoje o Ministério da Defesa da Ucrânia.
Há cinco dias que a população de Malyn, no centro da Ucrânia, apenas conhece o som dos bombardeamentos russos, da antiaérea ucraniana e das sirenes de alarme, numa frente de batalha contra um inimigo muito próximo e quase invisível.
A Rússia e a Ucrânia estão em conversações através de videoconferência numa nova ronda de negociações por causa da guerra, com a delegação russa a ser liderada por Vladimir Medinsky, assistente do Presidente da Rússia, Vladimir Putin.
Áreas de serviço servem de ponto de cruzamento de missões humanitárias de vários países que estes dias atravessam a Europa rumo à fronteira entre a Polónia e a Ucrânia para resgatarem refugiados e distribuírem alimentos, medicamentos e abraços.
Os Estados Unidos autorizaram hoje uma nova ajuda financeira de 200 milhões de dólares (cerca de 183 milhões de euros) em apoio militar para a Ucrânia.
O Ministério da Defesa russo considerou hoje que a situação humanitária na Ucrânia, invadida pela Rússia, está a degradar-se e que é "catastrófica" em algumas cidades.
Sete pessoas morreram na sexta-feira na região de Kiev, vítimas de disparos de militares russos, num corredor humanitário para retirada de civis, anunciaram hoje fontes militares ucranianas.
No centro de acolhimento de refugiados instalado na localidade polaca de Mlyny, na fronteira com a Ucrânia, este sábado foi dia de, sobretudo, fazer limpezas e reorganizar espaços, para preparar a chegada da segunda vaga de fugitivos da guerra.
A primeira família de refugiados ucranianos chegou hoje à tarde à ilha de São Miguel, nos Açores, depois de terem saído da Ucrânia a 26 de fevereiro, à procura de "um país onde possam estar em tranquilidade".
O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, congratulou-se hoje com uma nova abordagem "fundamentalmente diferente" de Moscovo nas conversações com Kiev, sublinhando que a Rússia deixou de "fazer só ultimatos".