O primeiro-ministro assinalou hoje a passagem de um ano sobre o conflito na Ucrânia, considerando que a Rússia desencadeou “uma guerra bárbara e cruel”, e enalteceu a coragem e determinação do povo ucraniano.
O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, assinalou hoje um ano da invasão da Rússia com uma mensagem aos ucranianos na qual descreveu os últimos 12 meses como "um ano de dor, tristeza, fé e união".
O presidente da Assembleia da República manifestou hoje o apoio à "justa luta" da Ucrânia pela sua soberania e condenou a invasão russa, que classificou de "ilegítima, intolerável e inaceitável".
O Governo português esperava a invasão da Ucrânia, quando as forças russas iniciaram o ataque há um ano, mas era incapaz de entender “um erro tão grave”, tal como prever a incapacidade de Moscovo de atingir os seus objetivos.
A vida dos ucranianos e dos russos mudou drasticamente no último ano. Em Portugal o palco não é a guerra, mas há consequências na vida de ambos diariamente. Entre medo, atribuições de culpas e mágoas é mais o que os une, do que o que os separa.
Portugal recebeu pedidos de proteção temporária de 14.265 crianças ucranianas desde a invasão russa àquele país, há um ano, estando 4.488 matriculadas em escolas portuguesas, mas é desconhecida a informação sobre as restantes, informou hoje a Unicef.
O Presidente da República manifestou hoje o "apoio inquebrantável" de Portugal à Ucrânia e reiterou a convicção de que a liberdade e a paz irão triunfar sobre "esse ato intolerável" cometido pela Rússia.
A ministra da Defesa Nacional, Helena Carreiras, está hoje em Kiev, a convite do seu homólogo ucraniano, no dia em que se assinala um ano do início da invasão russa.
A China apoiou a Rússia desde o início da guerra contra a Ucrânia, apesar de parecer um país neutro, disse hoje o porta-voz do Departamento de Estado dos Estados Unidos.
O Conselho Europeu (CE) garantiu hoje que irá continuar a apoiar a Ucrânia no “plano político, económico, humanitário, financeiro e militar”, na defesa contra a invasão russa, adiantando ainda que adotará um décimo pacote de sanções contra Moscovo.
O vice-primeiro-ministro russo, Marat Jusnullin, confirmou hoje a reabertura total da ponte Kerch, infraestrutura que liga a península da Crimeia à Rússia continental e que foi alvo de uma explosão no início de outubro de 2022.
O primeiro-ministro espanhol, Pedro Sánchez, confirmou hoje em Kiev, perante o Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, que a Espanha enviará seis tanques Leopard 2 para a Ucrânia e poderá aumentar a ajuda para dez unidades.
Deputados russos foram autorizados a viajar para a União Europeia (UE), pela primeira vez desde o início da invasão da Ucrânia, para participar hoje numa reunião da Organização para a Segurança e Cooperação na Europa (OSCE).
A escritora ucraniana Eugenia Kuznetsova disse hoje, em entrevista à agência Lusa, que a literatura da Rússia falhou na tarefa de promover a aproximação entre os povos.
A Ucrânia pediu na quarta-feira ao Estados-membros das Nações Unidas (ONU) que não se "escondam atrás da máscara da neutralidade" e apoiem uma resolução pró-Kiev, enquanto a Rússia acusou o Ocidente de tentar "confundir as pessoas".
Trabalhadoras ucranianas e cerca de 40 máquinas de costura rumaram a Guimarães após a invasão russa para dar continuidade à produção de vestidos de noiva e de cerimónia de uma confeção em Cherkassy, situada a 200 quilómetros de Kiev.
Ao fim de um ano de guerra, há pessoas na Rússia que "não acreditam" que estão a cair bombas na Ucrânia, disse à Lusa Anastasiia, uma web designer de 29 anos que se refugiou em Portugal com o marido.
O Governo português condenou hoje, "nos termos mais fortes", a Rússia pela sua guerra em solo ucraniano e pela sua "retórica nuclear irresponsável", assegurando estar "totalmente empenhado em assegurar a responsabilização" de Moscovo e a reparação da Ucrânia.
O Parlamento suíço apresentou hoje uma proposta para permitir a reexportação de armas para a Ucrânia, depois do Governo ter vetado no último ano a transferência, por países terceiros, de armamento fabricado na Suíça à nação em guerra.
O Reino Unido considera "realista" que, após os últimos anúncios de ajuda militar feitos pelos países aliados, o Exército ucraniano lance com êxito uma nova ofensiva contra a Rússia na primavera ou verão.
O presidente da Câmara de Setúbal defendeu hoje que o relatório da Comissão de Fiscalização ao acolhimento de refugiados ucranianos pelo município sadino “não confirma nenhuma das infundadas suspeitas lançadas no fim de abril de 2022”.
Colunas de veículos militares e civis transportando soldados ucranianos dirigem-se hoje para a região em torno da cidade de Bakhmut, no Donbass (leste), onde prosseguem violentos confrontos entre as Forças Armadas da Ucrânia e militares e paramilitares russos.
A habitação é o maior desafio para as pessoas ucranianas que se refugiaram em Portugal desde o início da ofensiva russa, constata o coordenador de um espaço em Lisboa que apoia diretamente mais de dois mil beneficiários.