Os jogos de futebol da Liga grega previstos para o fim de semana foram hoje adiados, depois de uma série de episódios de violência a envolver adeptos, com o caso mais recente a deixar um polícia em estado crítico.
Centenas de pessoas desfilaram hoje em Lisboa em protesto pela violência contra as mulheres, entoando as palavras de ordem que já se tornaram recorrentes nas manifestações sobre uma realidade persistente e números que se mantêm elevados.
Mais de 14.800 queixas por violência doméstica foram registadas no primeiro semestre deste ano, um ligeiro aumento face ao mesmo período de 2022, segundo dados hoje divulgados, que registam 12 homicídios naquele contexto.
Pelo menos 72 pessoas foram detidas na sétima noite consecutiva de distúrbios em França, que segundo o Ministério do Interior registou menos incidentes em relação aos últimos dias.
O Governo francês anunciou hoje que 45.000 agentes das forças de segurança foram mobilizados para prevenir episódios de violência no país nas próximas duas noites (hoje e sábado).
Faro é o distrito de Portugal com maior prevalência de crianças e jovens vítimas de crime e violência em 2022, com 674 casos, seguido de Lisboa e de Braga revelou a Associação Portuguesa de Apoio à Vítima (APAV).
A Associação Portuguesa de Apoio à Vítima (APAV) revelou hoje que quase um terço (31,6%) das crianças e jovens vítimas de crime e de violência que apoiou em 2022 são filhos dos autores dos crimes.
A PSP vai fornecer aos polícias material de proteção e armamento menos letal, como gás pimenta e 'tasers', devido ao "aumento da intensidade da violência usada para cometer crimes", nomeadamente com recurso a armas brancas e fogo.
O Exército anunciou hoje a instauração de mais quatro processos disciplinares no âmbito das alegadas práticas violentas exercidas sobre uma recruta em Abrantes, tendo enviado as conclusões do processo à autoridade judiciária competente.
O ministro da Justiça brasileiro, Flávio Dino anunciou hoje a criação de um Observatório da Violência contra os Refugiados, que nos últimos anos têm sido vítimas de vários ataques, na sua maioria de natureza racista.
A ministra da Defesa Nacional, Helena Carreiras, alertou hoje que “quem promove, esconde” ou “se abstém” de reportar abusos contribui para que estes perdurem, pedindo às Forças Armadas “coragem moral”.
O Exército abriu um "novo processo urgente de averiguações" sobre as alegadas práticas violentas exercidas sobre uma recruta em Abrantes, que será acompanhado pela ministra da Defesa Nacional, anunciou o Governo.
Mais de 1.300 casos de violência contra os profissionais de saúde foram reportados este ano na plataforma Notifica, da Direção-Geral da Saúde (DGS), um aumento superior a 40% relativamente ao ano passado.
A Inspeção-Geral da Administração Interna (IGAI) vai abrir um inquérito à veracidade das notícias que referem a publicação, por agentes das forças de Segurança, de mensagens nas redes sociais com conteúdo discriminatório e que incitam ao ódio, foi hoje divulgado.
O ministro da Administração Interna disse hoje que a criminalidade está a diminuir este ano face a 2019, período antes da pandemia de covid-19 marcado por confinamentos, mas "a intensidade da violência tem tido manifestações que requerem atenção".
Relatório da polícia dava conta de possíveis incidentes na zona da Ribeira. Centenas de ultras acabaram por ser intercetados quando se dirigiam para a Invicta.
O número de denúncias de violência doméstica que chegaram à Associação Mulher Século XXI, em Leiria, quase duplicou no último mês face ao anterior, disse hoje a presidente daquela instituição.
Nove em cada 10 portuguesas (90%) consideram que a pandemia da covid-19 fez aumentar a violência física e emocional contra as mulheres, sendo a média da UE de 77%, segundo um inquérito Eurobarómetro hoje divulgado.
Mais de 25% das mulheres entre os 15 e os 49 anos já sofreram violência por parte do seu parceiro ao longo da vida, segundo um estudo publicado na quarta-feira pela revista Lancet com dados entre 2000 e 2018.
Mais de metade dos participantes num estudo hoje divulgado sobre violência no namoro em contexto universitário disse já ter sido sujeito a pelo menos um ato violento, quase em igual proporção de homens e mulheres.
O Observatório de Mulheres Assassinadas (OMA) contabilizou, entre 1 de janeiro e 15 de novembro deste ano, 23 mulheres mortas, 13 das quais no contexto de relações de intimidade, segundo os dados preliminares hoje divulgados, no Porto.
Um homem acusado de violência doméstica agravada foi proibido de se aproximar da vítima e de frequentar a vila de Óbidos, exceto para visitar os filhos, informou o Ministério Público.