A Inspeção-Geral da Administração Interna (IGAI) vai abrir um inquérito à veracidade das notícias que referem a publicação, por agentes das forças de Segurança, de mensagens nas redes sociais com conteúdo discriminatório e que incitam ao ódio, foi hoje divulgado.
O ministro da Administração Interna disse hoje que a criminalidade está a diminuir este ano face a 2019, período antes da pandemia de covid-19 marcado por confinamentos, mas "a intensidade da violência tem tido manifestações que requerem atenção".
Relatório da polícia dava conta de possíveis incidentes na zona da Ribeira. Centenas de ultras acabaram por ser intercetados quando se dirigiam para a Invicta.
O número de denúncias de violência doméstica que chegaram à Associação Mulher Século XXI, em Leiria, quase duplicou no último mês face ao anterior, disse hoje a presidente daquela instituição.
Nove em cada 10 portuguesas (90%) consideram que a pandemia da covid-19 fez aumentar a violência física e emocional contra as mulheres, sendo a média da UE de 77%, segundo um inquérito Eurobarómetro hoje divulgado.
Mais de 25% das mulheres entre os 15 e os 49 anos já sofreram violência por parte do seu parceiro ao longo da vida, segundo um estudo publicado na quarta-feira pela revista Lancet com dados entre 2000 e 2018.
Mais de metade dos participantes num estudo hoje divulgado sobre violência no namoro em contexto universitário disse já ter sido sujeito a pelo menos um ato violento, quase em igual proporção de homens e mulheres.
O Observatório de Mulheres Assassinadas (OMA) contabilizou, entre 1 de janeiro e 15 de novembro deste ano, 23 mulheres mortas, 13 das quais no contexto de relações de intimidade, segundo os dados preliminares hoje divulgados, no Porto.
Um homem acusado de violência doméstica agravada foi proibido de se aproximar da vítima e de frequentar a vila de Óbidos, exceto para visitar os filhos, informou o Ministério Público.
A Câmara Municipal da Figueira da Foz considera que “o clima de insegurança” numa zona de bares da cidade onde hoje de madrugada se registou um tiroteio e agressões “não pode continuar”, manifestando-se determinada a agir com “firmeza”.
A violência de género custa aos países europeus mais de 366 mil milhões de euros anualmente, estima o Instituto Europeu para a Igualdade de Género, segundo o qual em Portugal esse valor rondará os 8,4 mil milhões de euros.
A denúncia de crimes de ódio ainda enfrenta "barreiras significativas" na União Europeia (UE), impedindo o acesso das vítimas a proteção e justiça, conclui a Agência Para os Direitos Fundamentais, num relatório divulgado hoje.
A pandemia de covid-19 "aumentou a severidade" dos casos de violência doméstica nos Açores, região com uma elevada taxa de incidência destas situações que podem estar relacionadas com "resquícios bastante acentuados de uma sociedade patriarcal", segundo especialistas.
Os crimes de violência doméstica participados à Polícia de Segurança Pública (PSP) em 2020 aumentaram 3,7% face a 2019, o que se deve, sobretudo, ao aumento das denúncias de violência executada por descendentes.
A União Europeia (UE) apelou hoje às autoridades israelitas a agirem com "toda a urgência" para evitar uma escalada da violência em Jerusalém, segundo um comunicado do porta-voz do chefe da diplomacia europeia.
Portugal está na cauda da Europa no que à violência física diz respeito, com 4% de casos, segundo um relatório da Agência para os Direitos Fundamentais da União Europeia, divulgado hoje e a que a Lusa teve acesso.
A PSP recebeu mais de 2.000 queixas no ano passado sobre violência no namoro, a maioria denúncias de ex-namorados, o que representou uma diminuição de 5% face às queixas recebidas em 2019, divulgou hoje aquela força policial.
A Associação Portuguesa de Apoio à Vítima (APAV) recebeu quase 700 denúncias de casos de violência durante o primeiro período de confinamento, entre março e maio do ano passado, na maioria casos de violência doméstica.
A Câmara de Matosinhos vai assinar na segunda-feira o memorando de entendimento com a Matosinhos Habit e a Associação Plano i para a cedência de um apartamento de autonomização para as vítimas de violência LGBTI, foi hoje anunciado.
As vítimas de violência doméstica vão poder, a partir de quinta-feira, exigir que a sua morada seja ocultada nas notificações das autoridades dirigidas ao agressor, de acordo com uma alteração da lei hoje publicada em Diário da República.
Os defensores da aprovação do estatuto de vítima para crianças inseridas em contexto de violência doméstica entregam hoje no parlamento uma petição pública com mais de 44 mil assinaturas para que o parlamento volte a discutir o tema.