Bruxelas está a sentir, por causa do terrorismo, a ameaça de viver em semiliberdade. Temos de ponderar se esse é um preço que estaremos dispostos a pagar pela nossa segurança. Seja como for, há que combater quem ataca a nossa liberdade.
Cavaco Silva deu sinais contraditórios nos últimos dias em relação à indigitação de António Costa como primeiro-ministro e agora regressou à casa de partida; foi coerente com as primeiras exigências e quer mais do que uma espécie de acordo. Se lhe chegar o compromisso de Costa, teremos governo já. S
Ontem à noite, enquanto na televisão se mostravam as imagens dos tiroteios em Saint-Denis, e se descrevia a meticulosidade com que os militares franceses foram directos à casa de quem sabiam que tinha qualquer coisa a ver com os ataques de sexta-feira passada (não foi por acaso, certamente, que uma
É sempre assim. A cada bomba, a cada ataque, deitamo-nos no divã do psicanalista para saber o que se passa connosco, vítimas da atrocidade. Não faz sentido. Primeiro porque não se trata do Islão contra o Ocidente. Basta recordar Beirute na semana passada ou Bombaim há sete anos. Depois porque se alg
Os bárbaros do "Estado Islâmico" (EI), de facto um bando de criminosos que se autoproclama califado e que controla um território com o tamanho das ilhas britânicas, não gostam que a gente se divirta, ria e cante e dance em bares. Era só o que faltava cedermos, seja na mais romântica capital europeia
Deixemos a política doméstica por momentos. Já passaram mais de 48 horas sobre os horrendos atentados de Paris, os piores em solo francês desde a 2ª guerra mundial. Não é o tempo suficiente para conclusões sobre o estado de guerra em que todos nós, os ocidentais, vivemos, provavelmente sem nos darmo
Desde Janeiro, quando dois ataques da Al-Qaïda incluiram a redacção da revista Charlie Hebdo, que os parisienses não passavam por tão grande pânico – aliás, maior, uma vez que desta vez ocorreram sete ataques simultâneos e morreu mais de uma centena de pessoas.
Tivemos a confirmação de que agora os terroristas matam também em Paris tal como fazem em Bagdad ou em Beirute. Já tinham atacado em Londres e em Copenhaga, como em Ankara ou em Tunes.
Lamento, mas não me lembro. O que felizmente me dispensa de manifestações exacerbadas sobre o perigo comunista ou sobre a reacção fascista. Sei o que aconteceu, li nos livros da História, acho que compreendi razoavelmente bem os factos e o contexto da época, mas, desculpem lá, estamos em 2015 e não
Sinceramente, a crise política que vivemos interessa-me pouco. Não porque ela não vá ter peso e influência na vida de todos nós - oh se vai… -, mas porque me irrita ouvir as mesmas palavras em bocas diferentes, os mesmos argumentos em sentidos contrários. A repetição aborrece e cansa-me. Já ouvi dep
O dia foi histórico mas nada teve de heróico. Foi histórico porque, pela primeira vez em quatro décadas de democracia, o PCP e o Bloco de Esquerda aceitaram fazer um compromisso que permite dar posse a um governo. E independentemente do que se pense sobre isso, este é um facto que pode mudar as regr
Estamos a tornar-nos cada vez mais alheios a cimeiras políticas, assembleias e conferências internacionais. Esta apatia passa pelo ceticismo sobre a eficácia dessas reuniões e pela recorrente falta de repercussões que melhorem a vida das pessoas. Habituámo-nos a não esperar qualquer bom rasgo de que
Pronto, já temos um governo de Esquerda, ou melhor, um governo minoritário do PS com o apoio da CDU e BE, e, à medida que se conhece a substância do acordo, a forma, as medidas, os números, as 138 páginas, mais reservas ele suscita, mais dúvidas se levantam sobre a sua credibilidade e consistência.
Sabia que a personalidade de Passos Coelho é parecida com a de Jerónimo de Sousa? E que Paulo Portas tem muito em comum com Catarina Martins? Já António Costa tem um posicionamento muito invulgar… E é por isso que a luta pelo poder está ao rubro!
Ontem foi lançado o livro "O Independente – A máquina de triturar politicos", da autoria de Filipe Santos Costa e Liliana Valente. Pode parecer presunçoso, mas é claro que uma história destas tinha que ser contada por jornalistas. Porquê? Porque faz falta ter sentido, nem que seja uma vez na vida, e
A máquina de triturar políticos - este é o subtítulo do livro de Liliana Valente e Filipe Santos Costa sobre o jornal "O Independente", criado por Paulo Portas e Miguel Esteves Cardoso em 1988. Por entre capas inesquecíveis, "as cachas, os escândalos, as manchetes, os editoriais corrosivos de Port
Na passada terça-feira, quem circulasse de automóvel na zona central de Lisboa pela hora do almoço sentiria na pele o sufoco de uma cidade paralisada. O trânsito estava caótico, as filas entupiam o Marquês de Pombal, e só para dar uma ideia do fenómeno, o percurso de Entrecampos a Campo de Ourique d
Nota do SAPO24: este texto foi publicado originalmente no blog do Pedro Ribeiro, Os dias úteis. Agradecemos ao Pedro a autorização para o republicarmos aqui, no SAPO24.
Já ouviu falar da Uniplaces? Então espreite aqui. É uma empresa que nasceu há três anos. Como quase todas, identificou um problema que podia ajudar a resolver. De um lado jovens universitários que vão estudar para outra cidade e precisam de alojamento. Do outro lado, proprietários que têm casas e qu
Eu, desde pequena, digo que quero ser mãe e dona-de-casa. Digo isto e todos acham que estou a gozar. A minha mãe tem razão: o feminismo lixou as mulheres, incluindo aquelas que, como eu, queriam ser mães e donas-de-casa, e que renunciariam sem hesitações ao seu lugar no exigente e canibal mercado de