A investigação, feita pelo Instituto Hospital do Mar e de Investigações Médicas de Barcelona, Espanha, e publicada hoje na revista “Circulation”, demonstra pela primeira vez o potencial terapêutico de um padrão alimentar da dieta mediterrânica tradicional sobre as funções cardio-protetoras do “colesterol bom”.
A principal função do HDL é retirar o excesso de colesterol das artérias e transportá-lo para o fígado, para a sua excreção.
Até agora, os benefícios sobre a função do “colesterol bom” só tinham sido demonstradas em alguns ensaios clínicos com medicamentos ou com base no aumento do consumo de intervenções alimentares isoladas, mas nunca tinha sido estudado o que aconteceria caso se modificasse completamente a dieta.
“Comparamos os tipos de dieta mediterrânica, uma rica em azeite e outra rica em frutos secos, e percebemos que a dieta mediterrânica tradicional, especialmente quando era rica em azeite, estava associada à melhoria das funções do HDL”, explicou Montse Fitó, coordenadora do grupo de investigação do risco cardiovascular e nutrição do instituto.
Assim, segundo a coordenador do estudo, induzir uma melhoria da função de HDL poderá ser uma via para diminuir o risco de doenças cardiovasculares.
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