De acordo com António Freitas e Fábio Silva, o filme, que se estreou em abril no Festival Internacional de Cinema de Lisboa – IndieLisboa, será exibido no Hip Hop Film Festival, que decorre em Nova Iorque, de 02 a 05 de agosto, em competição na categoria de Melhor Documentário.
Em setembro, “Hip to da Hop” ruma ao Golden Tree International Documentary Film Festival, que decorre em Frankfurt de 19 a 22 de setembro.
O filme português está entre os 16 da ‘shortlist’ de longas-metragens documentais. Neste festival, de acordo com os realizadores, “‘Hip to da Hop’ pode ganhar o prémio de Melhor Longa Documental, Melhor Realizador, Melhor Edição, Melhor Fotografia e Prémio Golden Tree”.
Com “Hip to da Hop”, António Freitas e Fábio Silva querem “dar a conhecer uma cultura, que é também um estilo de vida”, composta por quatro vertentes, lembrando que o hip-hop “não é um estilo de ginástica ou de música”.
Os dois, como recordaram em declarações à Lusa, em abril, entraram na cultura hip-hop por vertentes diferentes. António Freitas começou a pintar ‘graffiti’ no final da década de 1990. Fábio Silva, o primeiro contacto que teve foi através da música, o ‘rap’. O que podia dar “era escrever e filmar”, tendo-se associado à página de divulgação da cultura hip-hop H2Tuga.
No filme está “10%” do que recolheram em conversas com ‘writers’, ‘dj’, ‘mc [mestres de cerimónias]’, ‘b-boys’ e outras pessoas que gravitam naquela cultura, do Porto ao Algarve.
Três anos depois de terem começado, conseguiram construir “uma narrativa que é contada pelos próprios [protagonistas da cultura]” e assim concluir um filme que é “educacional”.
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