No terceiro álbum de originais, composto por 13 temas, “os Orelha Negra não se afastam um milímetro da sua proposta inicial de redefinirem a música de raiz hip-hop, tal com deve ser entendida num novo milénio, mas a canção liberta-se, como nunca, das suas amarras”, refere a promotora do grupo num comunicado hoje divulgado.

Os Orelha Negra, quinteto instrumental formado por Sam the Kid, Fred Ferreira, DJ Cruzfader, Francisco Rebelo e João Gomes, têm dois álbuns editados, o primeiro em 2010 e o segundo em 2012, também homónimos.

Algumas canções do terceiro disco foram apresentadas, pela primeira vez, em janeiro do ano passado num concerto no Centro Cultural de Belém, em Lisboa.

Na altura, em declarações à Lusa, Fred Ferreira disse que naquele espetáculo iriam “experimentar 90% do disco”.

Depois do concerto no CCB, a que se seguiu um outro no Hard Club, no Porto, o grupo ia entrar em estúdio para finalizar o álbum, que na altura estava previsto ser editado em abril desse ano.

Entretanto, mais de um ano depois da data prevista, o terceiro “Orelha Negra” chega às lojas e às plataformas digitais.

No dia em que editam o terceiro disco, os Orelha Negra atuam no festival Iminente, em Oeiras, que decorre entre 15 e 17 de setembro.