As linhas gerais do evento, organizado pela Trienal de Arquitetura de Lisboa, foram hoje apresentadas aos jornalistas, em Lisboa, com a presença das comissárias, do presidente da Trienal, José Mateus, e da presidente da Empresa de Gestão de Equipamentos e Animação Cultural (EGEAC), Joana Cardoso.
Oito espaços já estão selecionados para esta sexta edição, e os restantes serão selecionados pelas duas arquitetas de uma lista fornecida pela organização, e também através de sugestões de espaços que o público pode fazer 'online', no sítio da Trienal.
O Museu de Arte, Arquitetura e Tecnologia (MAAT), o Museu dos Coches, o Convento das Bernardas/Museu da Marioneta e o Atelier-Museu Júlio Pomar são alguns dos espaços já escolhidos para a próxima edição do evento, que, no ano passado, recebeu 18 mil visitantes.
A Open House Lisboa abre as portas a locais de referência da arquitetura da capital, muitos deles fechados ao longo do ano, e alguns oferecem visitas com os autores dos projetos, recordou o presidente da Trienal, José Mateus.
"Tentamos fazer a escolha mais certeira e qualificada de espaços, numa filosofia de divulgação, conhecimento e sensibilização para a arquitetura da cidade", acrescentou.
A decorrer em Lisboa, desde 2012, durante o outono, a iniciativa aconteceu no ano passado pela primeira vez no verão, para alargar os horários das visitas, entre as 09:30 e as 22:30.
"Temos estado a testar a melhor altura para fazer este evento, que atrai muito público, mas já concluímos que no verão as pessoas preferem ir à praia, daí a escolha pelo final de setembro", comentou José Mateus sobre as datas marcadas este ano para 23 e 24 de setembro.
Teatros, igrejas, museus, casas privadas, escolas, palácios e alguns espaços habitualmente fechados ao público são abertos durante o Open House, alguns deles de forma excecional, para as visitas livres ou guiadas por especialistas.
Em 2015, segundo a organização, a iniciativa já tinha batido o recorde do número de participantes, com 17.747 visitantes, nos 70 espaços então propostos.
A iniciativa foi lançada em Londres, em 1992, pela arquiteta e curadora britânica Victoria Thornton, e já passou por cidades como Oslo, Nova Iorque, Roma, Helsínquia, Praga e Buenos Aires.
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