O príncipe Harry arrisca-se a perder o seu visto para permanecer nos Estados Unidos (EUA) após confessar a utilização de drogas no seu livro de memórias SPARE, lançado em janeiro deste ano.

O filho mais novo de Carlos III mudou-se para a Califórnia nos EUA em 2020 quando abandonou o seu cargo como membro ativo da família real, sendo que depois disso tem sido o protagonista de um conjunto de polémicas, algumas delas impostas pelo próprio.

Nos últimos meses um dos assuntos mais falados foi o seu novo livro autobiográfico onde descreve entre outros temas mais íntimos e conversas familiares a forma como desde cedo consumiu drogas, nomeadamente cocaína, canábis e cogumelos mágicos. Como consequência desta situação a Heritage Foundation, um think tank conservador norte-americano com sede em Washington, instaurou um processo contra o filho do rei do Reino Unido para que o seu visto, que lhe permite a permanência nos EUA seja investigado.

Em causa está o facto de ser obrigatório quando se submete um visto nos EUA ter de se confessar o uso de drogas, caso esta seja uma realidade para o requerente, algo que a instituição quer clarificar se foi feito.

O processo para se conhecerem os registos de imigração do príncipe terá início no Tribunal Federal de Washington DC já no dia 6 de junho.

A notícia foi avançada por Nile Gardner, um responsável da Heritage Foundation no Twitter que escreveu: "o caso dos registos de imigração do Príncipe Harry será realizado no Tribunal Federal de Washington, DC, perante um juiz federal dos Estados Unidos".

O responsável sublinhou ainda que o processo será aberto à imprensa.

De acordo com o canal britânico SkyNews, o uso de drogas no passado pode ser motivo para negar um pedido de visto nos EUA e o que a Heritage Foundation está a tentar descobrir é se efetivamente as revelações no livro de Harry foram documentadas no seu pedido de visto quando emigrou para o país em 2020 juntamente com a família.

Recorde-se que o Duque de Sussex está neste momento a enfrentar vários processos em tribunal no Reino Unido numa batalha contra a empresa de comunicação social Mirror Group Newspapers (MGN) por recolha de informação de forma ilegal.

Além deste, está também a aguardar se um processo semelhante contra a editora do Daily Mail Associated Newspapers Limited (ANL) e o News Group Newspapers (NGN), que publica o jornal The Sun, será também ouvido em tribunal pelas mesmas razões.

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