Falamos com Joana, uma pessoa alegre mas não superficial, atenta às modas mas consciente do que elas representam. Uma conversa interessante, que abre o apetite para aqueles que viveram o período bipolar dessa década em que tudo era possível.
O livro é uma festa visual, profusamente ilustrado com os ícones que seduziram uma geração, e minuciosamente pormenorizado quanto a marcas, nomes, manias e sonhos daqueles que agora enfrentam a realidade da idade adulta.
Como ela muito bem escreve, “nenhum presente se constrói sem passado”. E acrescenta: “Cada geração encontrará, nessa passagem heroica quanto breve, glórias e fracassos. Coisas belas e desprezíveis. Tesouros e fancaria. Memórias de risos e choros. Vivos e mortos.”
“Sou anos 80” é tudo isto e muito mais. Vale a pena ouvir a voz fresca e incisiva de Joana a estabelecer o paralelismo entre ontem, hoje e amanhã. E depois ler o livro e guardá-lo na estante das recordações, secção de documentação para referencia futura.
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