“Uma vez que não está provado que tenha cometido os crimes, vai ser absolvido”, anunciou o juiz, no Tribunal de Angra do Heroísmo, na ilha Terceira, na leitura do acórdão.

Segundo o juiz, “o tribunal não conseguiu provar todos os factos”, embora a peritagem tenha confirmado alguns dos factos descritos pelo arguido.

O magistrado judicial disse ainda que foram detetadas algumas “incongruências” na versão da suposta vítima, que se constituiu assistente no processo, mas não foi possível provar as acusações em nenhum dos crimes.

A mulher acusou o militar norte-americano, que estava a terminar uma comissão de serviço na base das Lajes, de a ter violado e agredido, num local isolado, depois de a ter convencido a aceitar uma boleia no seu veículo, na madrugada de 01 de novembro de 2016, na Praia da Vitória.

De acordo com o comunicado da Polícia Judiciária emitido na ocasião, aquela afirmou ainda que, posteriormente, o arguido a levou para outro local junto à orla costeira, onde a terá violado novamente, agredido com uma arma branca e tentado matar por afogamento.

Já a Coordenação do Ministério Público da Comarca dos Açores informou então que, a alegada vítima, funcionária na base das Lajes e que conhecia o arguido, terá conseguido libertar-se dele e fugido para o mar, nadando até deixar de o ver, e após algum tempo terá conseguido pedir auxílio a um transeunte que a terá conduzido ao hospital.

Em sede de julgamento, o arguido declarou que as relações sexuais foram consentidas e foi a alegada vítima que o tentou agredir, o que o levou a imobilizá-la e expulsá-la da sua viatura.

O arguido esteve em prisão preventiva até à última sessão do julgamento, no dia 12, tendo sido colocado sob prisão domiciliária e, agora, libertado.

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