Vieira da Silva, que falava à margem da conferência “O combate à fraude e à corrupção”, que decorre em Lisboa, acrescentou que em 2016 o programa não esteve no terreno por ter sido necessário o Governo alterar o modelo de financiamento, já que o modelo de programa tinha terminado em 2013.
“Em 2014 e 2015 [o programa] pôde funcionar sob regras que eram próprias e um pouco mais ligeiras do que as do modelo anterior, que durou até 2013, sendo que a partir daí para ter acesso a esses fundos foi necessário construir um novo modelo, mais exigente, com um sistema de informação mais exigente que pudesse acompanhar desde a compra do alimento até ao beneficiário final”, referiu.
O governante acrescentou que esse trabalho não estava feito e esteve a ser feito para que em 2017 possa estar plenamente no terreno, “com uma ambição um pouco diferente, que não é uma simples distribuição alimentar, que já é importante, é uma distribuição alimentar trabalhada no sentido de dar resposta às necessidades nutricionais de famílias em situações de carência”, disse Vieira da Silva.
“Todo o montante financeiro disponível para este programa pode ser executado no quadro temporal do Portugal 2020”, concluiu o ministro.
Já em outubro, uma fonte do Ministério do Trabalho Solidariedade e Segurança Social contactada pela agência Lusa tinha adiantado que o ministério se encontrava "a fazer ajustamentos na regulamentação" do Fundo Europeu de Auxílio a Carenciados para que o programa fosse lançado em 2017.
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