Onze dos 119 assassinados (a que se soma uma morte acidental) são mulheres e 71 por cento ocorreram no Médio Oriente, com claro predomínio de palestinianos (75), a que se somam quatro israelitas, três libaneses e três sírios.
A FIJ tem em curso uma campanha sobre a situação na Faixa de Gaza, que tem como mote “Nenhuma estória vale a vida de um jornalista”.
Na região da Ásia Pacífico, foram mortos doze jornalistas: indianos (3), afegãos (2), filipinos (2), bengalis (2), paquistaneses (2) e chineses (1).
Na América, houve registo de assassinatos de jornalistas na Guatemala (3), no México (3), na Colômbia (1), nos Estados Unidos (1), nas Honduras (1) e no Paraguai (1).Oito profissionais da comunicação foram mortos em sete países do continente africano – Camarões (2), Lesoto (1), Mali (1), Moçambique (1), Nigéria (1), Somália (1) e Sudão (1) – e o Ruanda registou uma morte acidental.
A Europa também figura neste mapa, com três jornalistas - um francês, um russo e um ucraniano - mortos na guerra em curso na Ucrânia, e um profissional da comunicação albanês.
“Os dados mortais deste ano mostram quão urgente é um instrumento internacional vinculativo que obrigue os Estados a adotarem mecanismos para proteger a segurança e a independência dos jornalistas", reivindica, em comunicado, o secretário-geral da FIJ, Anthony Bellanger.
A FIJ recorda que divulgou uma primeira lista de baixas no jornalismo a 8 de dezembro, na qual referia 94 jornalistas e profissionais de informação assassinados.
Há “demasiadas situações” em que os jornalistas “são um alvo deliberado para encobrir estórias e limitar o direito do público à informação”, denuncia o secretário-geral da FIJ.
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