2020 é um ano de regressos, é certo. São muitas as bandas, nacionais e internacionais, afastadas do showbizz que voltam aos palcos (ou aos discos) — e boa parte delas até já tem data marcada em Portugal. System of a Down ou Faith No More são alguns exemplos disso.
Entre um dos regressos mais esperados a nível nacional, está o dos Da Weasel. Mais de dez anos depois do fim, a doninha está de volta para uma data única (por agora) na edição deste ano do NOS Alive. Para aguçar o apetite é ir seguindo os ensaios da banda, no Incrivel Almadense, em Almada, na conta oficial de Instagram.
Mas hoje ficámos a saber que a agenda para 2020 tem mais uma novidade. Os Delfins, banda liderada por Miguel Ângelo, vão regressar este ano aos palcos, mais de dez anos depois da última tour.
A banda de Cascais, de temas como ‘Um Lugar ao Sol’, ‘Nasce Selvagem’, ‘Solta os Prisioneiros’, ‘Sou Como Um Rio’, ‘Ao Passar Um Navio’ ou ‘Saber Amar’, foi a primeira confirmação do cartaz de um novo festival que decorrerá em junho, no Algarve, mas promete mais datas.
E o anúncio não podia ter surgido em melhor momento, pelo menos a nível da atualidade noticiosa.
Que ao passar um navio
Fica o mar sempre igual
Ao passar uma vida
Fica o sonho sempre igual
É que por falar em navios, há um em Lisboa que parece que tem custado o sono aos habitantes de algumas zonas da capital. Quem pernoitou na cidade nas últimas noites pode ter ouvido o som de uma buzina durante a madrugada. Há quem tenha culpado os vizinhos do ruído — e quem o fez que lhes peça desculpa. Outros procuraram explicações juntos das redes sociais.
Ao SAPO24, o Capitão do Porto de Lisboa, Coelho Gil disse que, "devido ao nevoeiro durante a noite e madrugada, as embarcações tem de avisar da sua presença no Tejo, tocando as suas sereias [sirenes], por questões de segurança".
E continuando na temática náutica, o navio-escola Sagres vai zarpar de Lisboa este domingo para uma jornada de 371 dias que será uma reedição da viagem de circum-navegação de Fernão de Magalhães, efetuada há 500 anos.
Para terminar, uma frase que o meu avô me dizia todos os anos neste dia. "Hoje vai chegar à estação de comboios um homem com tantos olhos como dias tem o ano". Os anos passam, as memórias não.
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