A operação foi realizada na quarta-feira e trata-se de uma das maiores apreensões de plantas de canábis de sempre naquela região, segundo referiu à agência Lusa o comandante do Destacamento Territorial do Fundão, capitão João Santos.
"Dentro da informação que temos no Comando Territorial de Castelo Branco, esta foi de facto uma apreensão 'record', sem comparativo nos anos mais recentes", apontou.
Segundo especificou, a plantação estava "num local ermo e de difícil acesso", na área da freguesia de Salvador, e a propriedade foi detetada no âmbito de uma investigação iniciada quando chegaram à GNR algumas informações que apontavam para a possível existência de plantações naquela zona.
"Intensificámos o patrulhamento, cruzámos dados e, entretanto, foi possível proceder ao flagrante delito", acrescentou João Santos.
Em comunicado, a GNR também especifica que as plantas tinham cerca de três metros de altura e que "estavam em diferentes estados de maturação", sendo que se encontravam numa propriedade "com aproximadamente 1 hectare, muito próximo da fronteira com Espanha".
Para já, a GNR não conseguiu recolher indícios sobre se o alegado produtor atuava sozinho, nem relativos ao processamento ou ao destino das plantas, pelo que a investigação irá continuar.
O suspeito, agora detido, é um homem de 55 anos, sem profissão conhecida e com antecedentes criminais pela prática do mesmo crime, tendo já cumprido duas penas de prisão de três anos, em Espanha, além de também ter sido, recentemente, identificado numa ação de menor dimensão realizada pela GNR de Penamacor.
Na informação emitida hoje, a GNR também especifica que foram feitas quatro buscas, nomeadamente à casa e ao veículo do suspeito e que a operação foi realizada através do Núcleo de Investigação Criminal do Fundão, contando com o empenhamento dos militares dos Postos Territoriais de Penamacor e de Termas de Monfortinho.
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