Na ilha norte da Nova Zelândia, a costa foi iluminada por flores de plâncton que brilham num tom azul-esverdeado após o anoitecer.
Segundo o The Guardian, o fenómeno que por vezes varre a costa foi testemunhado por entusiastas locais, "caçadores de bioluminescência" que vasculham o mar em busca das luzes.
"Também é chamado de aurora do mar, como a Aurora Australis que se vê no céu", diz Sajith Muraleedharan, um fotógrafo que capturou o fenómeno em Napier.
Neste caso, as luzes são causadas por florações de espécies de plâncton e fitoplâncton, que utilizam a "luminescência" para fugir ou distrair os predadores.
A luz é ativada pelo movimento: as ondas começam a brilhar, os salpicos também, as pegadas na areia molhada são de um azul cintilante — e até os peixes podem deixar rastos que brilham.
"Cada vez que uma onda entra, é possível ver este belo fenómeno. É espantoso, muitas pessoas estavam lá, muitas com famílias, algumas delas a nadar", disse Muraleedharan. "É de facto uma grande coisa para se testemunhar".
Contudo, estas ondas cintilantes são imprevisíveis, embora sejam mais comuns em noites quentes ou após dias de chuva intensa. Mas uma coisa é certa: o fenómeno só ocorre à noite, uma vez que as criaturas têm um relógio biológico incorporado e não brilham durante o dia — mesmo que sejam colocadas num espaço escuro ou num recipiente.
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