Condenada em 2013 a 35 anos de prisão por remeter mais de 700 mil documentos confidenciais para o Wikileaks sobre as guerras no Iraque e Afeganistão, Chelsea Manning passou sete anos encarcerada, antes que sua pena fosse comutada pelo ex-presidente dos Estados Unidos Barack Obama.

Suzi Jamil, da organização Think Inc, que promove a visita de Chelsea Manning à Austrália e à Nova Zelândia, disse ter recebido das autoridades australianas uma "notificação de intenção de considerar a recusa" do visto.

Manning deveria participar numa conferência no Sydney Opera House no domingo, antes de outros eventos agendados para Melbourne e Brisbane.

"Estamos muito desapontados por saber que o Ministério do Interior adotou essa abordagem e faremos um apelo forte à sua entrada na Austrália", disse Jamil à agência de notícias France-Presse, elogiando as "grandes ideias" e o "ponto de vista" da ex-analista militar.