Carolina Godayol afirmou, na apresentação do documentário que decorreu em Lisboa, que “o documentário resulta de um trabalho de investigação inédita”, com imagens de Fátima, Porto, Leiria, Coimbra, Santarém e Lisboa, e conta com a participação de 23 especialistas.

“O documentário procurou enquadrar a realidade histórica do que aconteceu em 1917 [ano das “aparições”] e as suas implicações sociais e económicas, além da vertente religiosa, e apresenta documentos nunca antes vistos”, disse da responsável.

O documentário, explicou a diretora-geral do The History Channel Iberia, propõe uma narrativa comparativa entre a evolução do culto religioso em Fátima com a sua “construção narrativa” de 1917 a 1941, e até à publicação das Memórias de Lúcia, uma das crianças que estiveram na origem do fenómeno de Fátima.

Refira-se que Lúcia esteve em clausura em Coimbra e a primeira vez que foi vista pelo mundo inteiro foi em 1967, quando o papa Paulo VI peregrinou a Fátima e a chamou para a apresentar a todos que lá estavam, um momento visionado por 100 milhões de pessoas, segundo dados da investigadora Ana Cristina Câmara.

Entre outros, o documentário, que será também transmitido em Espanha, Polónia e países da América Latina, conta com as participações do antropólogo Álvaro Campelo, o pastor luterano Artur Villares, da historiadora de arte Isabel Bastos, do psicólogo social José Soares Martins e do médico psiquiatra Mário Simões.

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