O líder militar indicou estarem ainda a ser considerados os passos a dar, mas garantiu que o ataque iraniano de mísseis e ‘drones’ “será objeto de uma resposta”, em declarações durante uma visita à base aérea de Nevatim.
O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, tem mantido reuniões com altos responsáveis para discutir uma possível resposta ao Irão.
Os líderes mundiais têm instado Israel a não retaliar depois de o Irão ter lançado na noite de sábado e madrugada de domingo um ataque contra Israel, com recurso a mais de 300 ‘drones’, mísseis de cruzeiro e balísticos, a grande maioria intercetados, segundo o Exército israelita.
Teerão justificou o ataque com uma medida de autodefesa, argumentando que a ação militar foi uma resposta “à agressão do regime sionista” contra as instalações diplomáticas iranianas em Damasco, ocorrida a 1 de abril, na qual morreram sete membros da Guarda Revolucionária, incluindo dois generais, e seis cidadãos sírios.
A comunidade internacional ocidental condenou veementemente o ataque do Irão a Israel, apelando à máxima contenção, de forma a evitar uma escalada da violência no Médio Oriente, região já fortemente instável devido à guerra em curso há mais de seis meses entre as forças de Telavive e o grupo islamita palestiniano Hamas na Faixa de Gaza.
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