“Temos um espaço de cooperação que está aberto, de colaboração conjunta, recíproca e com interesses em termos de segurança do Porto”, afirmou, no final de uma reunião com o presidente da autarquia, o independente Rui Moreira.

A colaboração entre estas duas entidades, que já existe, irá continuar, como é “necessário e desejável” para maximizar a segurança dos cidadãos, frisou, sublinhando que uma das questões em cima da mesa é a videovigilância.

“Fizemos o balanço do quadro da cooperação vigente e daquela que será materializada, a curto prazo, num contrato interadministrativo entre PSP e Câmara do Porto, bem como aquele que é o plano estratégico de cooperação a desenvolver entre as duas instituições, e abordámos um conjunto de assuntos de interesses comuns, nomeadamente a questão da videovigilância”, explicou.

Luís Farinha adiantou que sempre que seja necessário a cooperação entre as duas entidades será “mais intensa”, sendo o plano estratégico de “largo espectro”.

Por seu lado, Rui Moreira diz-se satisfeito com esta colaboração “ativa”, lembrando que o tema da videovigilância é “antigo” porque há muito tempo que o aborda.

“Hoje há uma abertura diferente, há duas cidades onde está a funcionar, é um modelo progressivo”, referiu.

O independente recordou que nas celebrações do final de ano, na Avenida dos Aliados, havia pessoas com crianças de colo ou de berço, o que demonstra que se sentiam seguras em lá estar, significa que o trabalho está a ser feito por parte das entidades.

No seu entender, as pessoas aparecem nos grandes eventos porque a sua segurança e proteção foi acautelada.