De acordo com um responsável norte-americano, citado pela Associated Press, os Estados Unidos defendem a importância de levar a votação o projeto de resolução, apesar da expectativa de que o diploma seja vetado pela Rússia.
Ainda assim, adianta que os Estados Unidos irão responder a esse resultado com uma resolução na Assembleia Geral, onde não existe poder de veto.
A resolução “condena nos termos mais duros possíveis a agressão da Rússia” e as violações à soberania e integridade territorial da Ucrânia e “exige que a Federação Russa retire, de forma imediata, completa e incondicional, as suas forças”, segundo o mesmo responsável, que falou à agência norte-americana em anonimato.
A Rússia lançou hoje de madrugada uma ofensiva militar em território da Ucrânia, com forças terrestres e bombardeamento de alvos em várias cidades, que já provocou pelo menos meia centena de mortos, 10 dos quais civis, em território ucraniano, segundo Kiev.
O Presidente russo, Vladimir Putin, disse que a “operação militar especial” na Ucrânia visa “desmilitarizar e desnazificar” o seu vizinho e que era a única maneira de o país se defender, precisando o Kremlin que a ofensiva durará o tempo necessário, dependendo dos seus “resultados” e “relevância”.
O ataque foi de imediato condenado pela generalidade da comunidade internacional e motivou reuniões de emergência de vários governos, incluindo o português, e da Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO), União Europeia (UE) e Conselho de Segurança da ONU.
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